quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sentimentos que nos assolam nos momentos de dores.

  • Estou meio sem tempo de escrever, mas vou tentar toda semana escolher uma de minhas devocionais para posta-las aqui. Abraço.
"Jesus Chorou" Jo.11.35
  • Quando lemos o Novo Testamento, ainda que a nossa leitura não seja tão aprofundada, não é dificil percebermos que os evangelhos não se preocupam em oferecer uma descrição detalhada da vida de Cristo até o seu minitério. Não conhecemos muitas coisas de sua primeira infância, de sua adolecência e nem mesmo de sua mocidade. Não temos muitas informações sobre como era a sua relação com os seus rmãos, com os seus pais, com os seus amigos, nem mesmo como era o seu convivio na escola e no trabalho, oficina de carpintaria do seu pai.
  • Contudo, mesmo não tendo todas os detalhes da vida de Cristo, estamos certos que todas as etapas da Sua vida foram vivênciada em santidade e honra.
  • E o texto acima é uma bela descrição da intimidade de Cristo, ele descreve o amor, a amizade e a emoçao de Cristo com o sofrimento e agônia de seus amigos. Existem somente dois textos no N.T que mostram Cristo chorando e este é um deles.
  • O pequeno versículo acima faz parte de uma história emocionante de amizade, dor, fé e reverência. O texto esta inserido no relato dramatico vivido por Lazaro e suas irmãs, Marta e Maria. Porém o protagonista deste evento não são esses três personagens, mas o principal personagem do Universo, o Deus que se fez carne, o Emanoel, o Deus conosco. Todas as nossas atenções se voltam para Ele.
  • A história se passa em Betânia, uma pequena aldeia, que ficava próximo de Jerusalém e driga-se de passagem que em Jerusalém ficavam aqueles que desejavam matar a Jesus, por essa razão vemos tanta covardia e egoísmo na frase de Tomé "vamos nós também para morrer com ele (Lazaro)".
  • Analisando este relato quero deter-me em tirar algumas lições apenas dos sete (7) primeiros versículos. Observe que ao perceber a enfermidade de Lazaro a atitude de suas irmãs foi a de avisar a Jesus e isso aconteceu não somente porque Jesus e Lazaro eram amigos , mas porque elas criam que Cristo poderia operar um milagre e resolver toda aquela situação caótica de agonia e dor. "Sim, Senhor,... eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo" Jo. 11.27,. Basta você continuar lendo o texto e notará a fé que elas tinham em Jesus. "Se o Senhor estivesse aqui meu irmão não teria morrido" "Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá." Jo. 11.22.
  • Notem ainda que o recado enviado a Jesus tem o seguinte conteúdo: "Esta enfermo aquele a quem amas" E logo em seguida João registra: "ora, amava Jesus a Marta, a sua irmã e a Lazaro".E ainda complementa, "Quando soube que Lazaro estava doente, Jesus ainda demorou dois dias naquele lugar".
Algumas verdades são claramente compreendidas no texto, observe.
  • 1. O fato de Deus nos amar não nos livra do sofrimento. O fato de Deus nos amar não nos livra da dor, nem das dificuldades que é comum a todos os mortais. Na atualidade o evangelho que se tem pregado é que o crente não pode sofrer, onde está escrito isso nas Escrituras? Pelo contrário, mesmo amando a Lazaro, a Maria e a Marta, Cristo não os livrou dá dor causada pela enfermidade e pela morte. Cristo não precisaria ter esperado Lazaro morrer para ressuscitá-lo, poderia tê-lo curado assim que soube de sua enfermidade. Mas mesmo amando-o Cristo não o curou. Nem os livros desse sofrimento imediato.
  • 2. O amor de Deus por nós não pode ser medido pelo nosso bem estar físico. Ao passarmos por momentos de dor, de tristeza, de perda, de enfermidade, de agônia na alma, jamais deveriamos pensar que não somos amados por Deus. Devemos sempre crer no amor de Deus, mesmo que vivamos dias maus. Cristo amava estes irmãos e mesmo assim eles sofreram.Ver João 11. 3, 5.
  • 3. O tempo do socorro de Deus nem sempre é o nosso tempo. A "aparente" demora de Deus em nos socorrer quando passamos por situações dificeis, não pode nos tirar o ânimo e nem a alegria de aguardarmos o livramento do Senhor. Cristo contrala a história, Ele já inclusive determinou o seu final, por isso que as vezes parece que Ele esta demorando em nos responder, a verdade é que o tempo de Deus não é o nosso. Contudo, temos a certeza que Deus sempre age, de acordo ou não com o nosso deseja, mas sempre favoravél a nos, porque no final todas as coisas cooperam para o nosso bem. Ver João 11.6
  • 4. Até o nosso sofrimento tem como alvo a glória de Cristo. Todas as situações que nos envolvem, até mesmo as tragédias, tem proposito final de glorificar a Deus. A gloria de Cristo é o alvo final de todos os contecimentos que cercam o universo e a vida dos homens. As vezes não temos respostas para algumas tragédias que nos abatem, mas uma coisa é certo, o alvo final delas é a gloria de Cristo.Ver João 11.4.
  • 5. Não podemos perder a esperaça de uma intervensão divina, ainda que a sitação pereça fora de controle ou sem solução. Lazaro já havia morrido e aparentemente nada poderia ser feito, mas Cristo é o Deus do impossivel que se importa conosco. Por isso, que não podemos perder a esperança nunca.
  • Muitas outras lições poderiam ser tiradas desses versículos, mas eu espero que este texto sirva para devolver ao seu coração, a fé, a esperança, a força, o ânimo em Cristo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A felicidade esta em fazer de Deus a nossa prioridade e a infelicidade é o contrário disso.

  • No dia 12 de outubro capotei meu carro em uma estrada do pantanal. Hoje percebo que me foi bom passar por este momento de dificuldade e sofrimento. Pois Deus usou este epsódio para que ficasse evidente alguns idolos que ainda existem em meu coração.
  • O agito do dia a dia nos faz perder o foco das coisas, por isso há uma inversão em nossas ordens de prioridades . Porém se Deus não usar algumas cituações da vida cotidiana para abrir os nossos olhos, continuaremos a afirmar que Ele é a nossa ordem de prioridade mesmo que Ele não seja. Quando estamos vivendo em confusão de prioridades, somos levados a pensar que a nossa existência e o nosso sustento depende muito mais de nós do que de Deus.
  • Como é dificl reconhecer que não temos o controle da nossa vida em nossa mão; por outo lado como é bom saber que Deus é misericordioso e sempre nos chama de volta ao caminho. A Sua graça nos faz passar pelo sofrimento afim de que venhamos nos arrepender e reconhecê-lo como Senhor de nossa existência. Diante disso quero pensar com você sobre a importancia e o desafio de priorizar Deus em todos os nossos caminhos, a exemplo de Cristo, seguindo as orientações que Ele bondosamente nos dá em sua Santa Lei.
  • Mateus 4.1-2;
"A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome".
  • O relato que antecede a tentação de Cristo é o seu batismo, quando Ele tinha exatamente 30 anos, Mateus diz que no auge do ministério de João Batista, Cristo aparece para ser batizado, iniciando assim seu ministério publico. A princípio João Batista reluta em batizá-lo, pois não se acha digno de tal tarefa, segundo João, Cristo é quem deveria batizá-lo e não ele batizar a Cristo.

  • Mas Cristo o convence de que era necessário ser batizado para que se cumprissem as Escrituras. E foi com esse propósito de cumprir toda a lei que Cristo foi batizado. O batismo é símbolo visível de uma obra invisível que o correu no coração do homem, no caso de Cristo não tinha esse propósito, obviamente que Cristo foi batizado não por ser pecador, e o seu batismo não significa lavagem de pecado e nem arrependimento, mas cumprimento de toda a lei de Deus.

  • Após o seu batismo, Cristo recebe uma das declarações mais lindas registradas na Escrituras Sagrada. No momento que Cristo saiu da água, o céu se abriu naquele lugar e o Espírito Santo em forma corpórea de pomba desce sobre Ele e ao mesmo tempo se ouve uma voz no céu dizendo: Este é meu filho amado em quem tem alegria e prazer.

  • Acontece aqui não somente uma confirmação de que Cristo é o Messias esperado por João Batista e por todo o Israel de Deus porque a pomba era o sinal que João deveria ver, mas acontece aqui também a afirmação da participação da trindade na obra redentora que o Cristo encarnado, o verbo vivo de Deus realizaria para aplacar a ira de Deus e pagar no lugar dos pecadores a justiça de um Deus ofendido, a fim de resgatar aqueles que estavam sob a condenação da morte eterna.

  • As palavras do Pai revelam uma manifestação de conforto, de aprovação tanto do Filho, como também da obra que Ele iria realizar a favor de seu povo. Devido à intensidade dos sofrimentos que Cristo enfrentaria o Pai lhe manifesta uma palavra de ânimo, de força, de estimulo e que demonstra sua total parceria no trabalho a ser realizado.

  • Observe que o texto que lemos é uma seqüência do texto do batismo, o versículo primeiro, inicia com a seguinte expressão, a seguir, esta palavra demonstra o que havia acontecido após o evento do batismo e da manifestação das outras duas pessoas da Trindade.

  • Não ouve intervalo entre a gloria do batismo e o sofrimento de Cristo no deserto. Cristo sai do momento de glória em que recebe a aprovação do Pai, em seguida tem que enfrentar as ciladas malignas, diabólicas de satanás.

  • O texto afirma que Cristo foi conduzido ao deserto pelo Espírito Santo, para ser tentado pelo diabo. Nós mostrando que a tentação de Cristo, fazia parte do seu ministério terreno e o diabo com todos os seus intentos malignos, nada mais faz do que servir a Deus, cumprindo exatamente os desígnios e propósitos que Deus estabeleceu para que ele cumprisse, tanto na vida dos homens como também no mistério e na vida do nosso salvador, o diabo nada mais do que servo de Deus, para agir sob o comando de Deus.

  • Foi necessário ao Cristo, que é divino, mas que também é humano enfrentar e vencer Satanás na sua própria carne. Aquele que é o Rei dos reis, mas que também é o Servo sofredor descrito por Isaias 53, tem que iniciar o seu ministério passando pelo sofrimento da tentação. Foi necessário ao Supremo sacerdote do universo, ser não somente o sacrifício em nosso lugar, mas também sentir os nossos sofrimentos e as nossas dores para que pudesse se identificar conosco e com as nossas misérias. Foi necessário a este Cristo que é a expressão visível do Deus invisível, sofrer tentação e assim se identificar com as carências e as fragilidades dos homens. O Leão de Judá é também o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo por isso teve que sofrer as tentações que é comum a todos homens caído.

  • Portanto, a tentação de Cristo foi real, Cristo era homem com todas as propriedades humanas, com todas as necessidades e limitações próprias dos homens. Ao mesmo tempo podemos dizer que a tentação de Cristo foi necessária para que ele pudesse ser o representante legal de todos homens eleitos.

  • Pois da mesma forma como Adão foi tentado pelo diabo no jardim do Éden e não foi aprovado por Deus em sua prova, pois pecou contra o Senhor cedendo à tentação, Cristo deveria ser tentado no deserto e derrotar Satanás, e então ser aprovado pelo Pai. Isso mostra que assim como Adão era o cabeça pactual representante de todos os homens diante de Deus, Cristo é o segundo Adão, o nosso cabeça pactual, aquele que representa todos os Eleitos diante de Deus.

  • Portanto, se ao ser tentado Adão falhou conduzindo a humanidade ao mais lastimável estado de miséria, Cristo o nosso segundo Adão foi tentado para ser vitorioso e conduzir o seu povo a vitória.

  • Perceba que ao escrever este texto o evangelista Lucas coloca entre o texto do batismo de Cristo e a sua tentação a genealogia de Jesus. Lucas esta mostrando que Jesus é o novo Adão entrando em uma nova batalha para resgatar e formar para si um novo Povo.

  • Assim, quando lemos este relato da tentação de Cristo precisamos pensar o quanto este momento é importante e decisivo na historia do mundo de Deus, pois se Cristo falhasse, cedendo à tentação, não haveria mais redenção, não haveria mais libertação, não haveria mais salvação. Tudo mais estaria perdido e sujeito ao julgamento, e a IRA santa do Justo juiz.

  • No entanto, se Cristo obtivesse vitória nesta provação, neste sofrimento, nesta tentação, como de fato obteve haveria também esperança, haveria paz com Deus, conforto e consolo eterno para aqueles que estavam sendo representados em Cristo.

  • Mas o relato da tentação de Cristo é também um paralelo entre Cristo e a nação de Israel, pois assim como Israel havia sido escolhido por Deus para servi-lo com fidelidade e obediência, e durante a caminha do Deserto fracassou se rebelando contra Deus o Criador. Cristo também foi provado por Deus no deserto para cumprir o que Adão e Israel não haviam cumprido. Cristo foi provado para obediência, para que ficasse evidente a sua submissão ao Pai e o perfeito cumprimento que Ele deu a Lei de Deus.

  • A tentação de Jesus não é fruto do acaso, da fatalidade, mas evidência um Deus que controla a história e a conduz para um fim desejado de acordo com o seu propósito eterno. A tentação de Cristo fazia parte do decreto eterno de Deus com relação ao plano da salvação.

  • No Jordão o Pai testificou a respeito do Filho, dando prova incontestável de que Cristo era o Filho eterno do Deus do vivo, a expressão exata do Seu Ser, o alfa e o Omega, aquele que era, que é, e o que há de vir.

  • Portanto, se o batismo de Cristo de alguma forma aponta para sua divindade, a Sua tentação no deserto serve-nos como prova irrefragável de que Ele era homem, contudo sem a mácula do pecado, que é inerente a todo homem. Cristo era o homem perfeito, sem defeito e sem pecado. Por isso poderia ser o representante de todos os homens.

  • No Jordão por meio do batismo ele se identificou com os homens a quem veio salvar e no deserto Ele se identifica com a fragilidade, com as tentações, com as necessidades daqueles a quem veio salvar. Ficando evidente que Ele era o salvador desejado, almejado para trazer vitoria a aos que nEle confiam.

  • A vitória de Cristo sobre satanás evidência a sua capacidade de salvar o homem. A vitória de Cristo sobre as tentações é também a vitoria daqueles que estão nEle representados.

  • Portanto a conclusão que chegamos é que precisamos fazer de Deus a nossa PRIORIDADE; E por causa disso buscar ter uma vida cheia do Espírito de Deus, através da comunhão e da intimidade com Ele.

  • Antes de tudo, precisamos considerar a singularidade do ministério de Cristo que é impar na historia da humanidade, Cristo sabia que sua tarefa como Filho de Deus era dar a sua vida em resgate por muitos, Ele sabia que veio ao mundo para salvar os pecadores. Ele sabia a partir de Isaias 53, que era vontade de Deus moê-lo, fazer cair sobre ele à iniqüidade de nós todos e por sua morte justificar a muitos pecadores.

  • E o primeiro ato do Seu ministério foi o de ir ao deserto, sendo guiado pelo Espírito Santo, para que ali no deserto fosse tentado pelo Diabo.

  • Da obediência de Cristo dependia a salvação dos homens, ninguém escaparia da condenação eterna, sem o ministério de obediência, sofrimento, morte e ressurreição de Cristo.

  • Ele começa seu ministério se dedicando a comunhão trinitária. O que nos chama atenção no texto é o fato de Cristo, o Filho de Deus, iniciar seu ministério terreno com quarenta dias de jejum. Porque Jesus fez isso? Por que Deus o conduziu a este Jejum? E o que tudo isso tem a ver conosco?

  • Há de fato aqui um grande mistério de como as pessoas da Trindade inter-relacionam. Mas o mínimo que podemos dizer é que a natureza divina de Jesus não anula sua natureza humana e, portanto, como um ser humano que era Ele aproveitou-se do mesmo poder oferecido a nós no Espírito Santo para vencer a Satanás. Cheio do Espírito Santo ele se afasta durante 40 dias para uma vida de solidão, de comunhão e intimidade com o Pai.

  • Longe da família, dos amigos, das multidões, sem radio, sem TV, sem internet, sem a correria do dia-a-dia. Ele suporta 40 dias de Jejum e de oração. E esta não foi a única vez que Cristo faz isso o evangelista Lucas mostra que Jesus outras vezes foi embora sozinho para se dedicar a comunhão com o Pai. É obvio que didaticamente aqui Cristo esta nos ensinando a ter comunhão com Deus.

  • Com isso Cristo nos ensina que para enfrentarmos os desafios que nos estão propostos diariamente, precisamos aprender a nutrir uma vida de consagração, intimidade e comunhão com o Pai através da oração.

  • Durante estes quarenta dias de solidão Jesus não comeu nada. Para demonstrar que ele não foi escravizado por nada, mas que tinha maior prazer na comunhão com Deus do que nos prazeres que envolvem a vida dos homens neste mundo.

  • Durante quarenta dias Jesus esmurrou o seu corpo para demonstrar que o seu apetite para os alimentos era inferior ao apetite que ele tinha pela presença e companhia do Pai. "O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou" (João 4:34). Isto é o que significa ser cheio do Espírito Santo.

  • Se você deseja ser cheio de Deus você precisa aprender a se alimentar-se da presença de Deus. "Não vos embriagueis com vinho... Mais deixa-vos ser cheios do Espírito" Jesus estava cheio desde o início, por isso que satanás nunca teve um ponto de apoio em sua maravilhosa vida de disciplina espiritual.

  • Note também que ao ser tentado Cristo responde a Satanás usando citações do Livro de Deuteronômio, que foram ditas ao povo por Moises, quando povo estava no deserto, por ocasião da provação que sofreu, antes de entrar na terra Canaã. E assim, como o povo de Deus foi provado no deserto do Sinai, Cristo também sofre no deserto em lugar do seu povo. Da mesma forma que Deus levantou Moises para salvar, resgatar o seu povo do Egito e levá-lo a terra prometida, Deus também levantou Cristo para reunir um novo povo, uma nova nação composta por Judeus e gentios.
  • Sendo assim, entendemos que o Jejum de Cristo, não era somente um preparo para enfrentar a provação, mas era parte de sua provação. Da mesma maneira que a fome foi um teste no deserto para Israel, o jejum de Cristo servia para manifestar o que estava em seu coração. O Espírito Santo o conduziu ao deserto, para que na hora da tentação fosse manifesto a quem ele amava mais, o pão que alimenta seu físico ou a comunhão com o Pai ou a obediência ao Pai.

  • As provações, as tentações, as privações servem para desvendar os nossos corações e mostrar a quem amamos mais. A quem valorizamos mais, em quem confiamos o nosso coração, em quem confiamos as nossas necessidades.

  • O que LHE escraviza? De quem VOCÊ tem mais fome? De Deus ou daquilo que lhe trás prazer? Será que VOCÊ não murmurar de Deus ao passar pelas provações e tentações? Para Jesus a grande questão foi: “Eu devo deixar o caminho da obediência e transformar pedras em pães?” Ou devo viver de toda palavra que procede da boca de Deus?

  • Quando Deus decide alimentar o seu povo no deserto com Maná que cai do céu, o que ele esta fazendo se não falando ao povo, que Ele, o Senhor, é um o Deus provedor e tudo que o homem precisa para viver procede de Dele. Quando Deus guia o povo no deserto com uma coluna

  • Da mesma forma que por apenas uma palavra o maná veio à existência e alimentava o povo. Moises estava dizendo, que é da boca de Deus que procede o suprimento para as nossas necessidades mais reais. Precisamos aprender a confiar e a depender de Deus para termos as nossas necessidades supridas e sermos vitoriosos nas adversidades.

  • O que satanás esta dizendo para Cristo é: Se você é Filho de Deus faça Mana para você, você mesmo, assim como o seu Pai fez no deserto mana para Israel, produza você mesmo o seu próprio maná. Satanás sabia que o maná era a manifestação milagrosa de Deus, que supria a necessidade de Seu povo.

  • O que Cristo Diz a satanás é arreda-te, pois a minha alegria, o meu prazer esta em Deus. A satisfação do meu coração, a completude de minha alma tem por fundamento o prazer que tenho em meu Pai, na comunhão, na obediência a Ele. Não vou me desviar dos seus caminhos, e de sua comunhão, nem trocarei tudo isso por maná milagroso que alimente minha fome física.

  • Quantos tem se desviado da comunhão, da intimidade com o Senhor, por causa daquilo que pode alimentar o seu físico. Quantos de nós trocamos os momentos de intimidade, de comunhão com o Senhor por coisas que não podem trazer alivio e nem solução ao nosso coração.

  • Quantos de nos gastamos mais tempo assistindo novelas, televisão, ou na frente do computador, investimos o nosso dinheiro e o nosso tempo naquilo que não é pão. A intimidade com Cristo muitas vezes nos obriga a abrir mão das coisas que de alguma forma tem tomado o primeiro lugar em nosso coração.

  • Se você deseja vencer as tentações, as ciladas malignas do diabo, você precisa investir tempo em oração, em comunhão com Deus diariamente. Ore com sua família, ore com sua esposa para que vocês não sejam tentado a fidelidade, ore com o seus filhos para que eles aprendam a ter uma vida de santidade e dependência de Deus. Talvez você não tenha este habito, aprenda a ter este habito.

  • O jejum de Cristo foi o teste do apetite mais profundo do seu coração, e ficou evidente que o nosso redentor tinha prazer na comunhão trinitária.

  • A questão para nos aqui não é tanto se jejuamos, mas se estamos desejosos por Deus, se estamos satisfeitos em Deus. Se ansiamos, em nutrir comunhão com Cristo. Se, estamos tão satisfeitos nele, se somos capazes de tomarmos nossa cruz e segui-lo na estrada do Calvário. Se, somos tão famintos por ele que nem os milagres de sua provisão poderá saciar o nosso coração completamente, mas somente a Sua pessoa o relacionamento intimo com Ele nos saciará.

  • As pessoas em nossos dias buscam, não mais a comunhão com Deus, mas as bênçãos que ele pode oferecer, conosco todavia deveria ser diferente.

  • Chegamos à conclusão que a intimidade com Deus é tudo que precisamos. A comunhão com o Senhor esta além da cura física, da segurança financeira, do emprego, da direção na carreira. Pois é contemplando a gloria de Cristo que somos salvos, é contemplando a gloria de Cristo que seremos santificados, é contemplando a gloria de Cristo que teremos força para vencer o pecado da pornografia, da promiscuidade, da mentira que às vezes assolam os nossos relacionamentos, é contemplando a gloria do Senhor que encontraremos vitória para o pecado da desonestidade, da infidelidade conjugal.

  • Constantemente somos tentados a pecar contra o nosso redentor, tentados pela nosso própria cúbica, tentado pelo pecado que ainda habita em nós, tentados por satanás e seus anjos, que muitas vezes incita o nosso coração a praticar aquilo que ofende ao nosso Deus. Cristo inicia o seu ministério nos ensinando que seu prazer estava em fazer a vontade do Pai.

  • Você tem priorizado Deus na sua vida? Você tem encontrado prazer em Deus? Você tem se deleitado em um relacionamento de intimidade com Deus? Você tem confiado as suas necessidades ao Senhor crendo que ele é o único que pode satisfazê-lo? Quem ou o que, é o seu tesouro maior?? Será que são os seus filhos, o seu esposo, a sua faculdade, seu emprego, seu dinheiro? Quem ou o que tem ocupado o centro de sua vida? Onde esta o teu tesouro?? Onde esta o seu coração? Em Deus? Você sente prazer em buscar a presença de Deus? Em Buscar relacionamento de intimidade com Ele? Você tem prazer na leitura Bíblica? Na oração? Para vencermos as adversidades precisamos desenvolver uma vida de comunhão com o Senhor.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A Profanação do Dia do Senhor

  • Certa vez em uma reunião de coordenação de Escola Bíblica Dominical de uma igreja Presbiteriana, ouvi a seguinte proposta de uma irmã que era professora e esposa de um dos presbíteros daquela igreja. Ou mudamos o horário da Escola Bíblica Dominical ou sempre chegarei atrasada, pois meu filho estuda a semana inteira e o domingo é o único dia que ele tem para dormir até mais tarde. Ao ouvir essa proposta, pensei, ela ainda não entendeu nada sobre o domingo.
  • Antes de continuar, deixa-me esclarecer à você alguns detalhes que podem situá-lo melhor nessa história. A escola Bíblica dominical dessa igreja começava as 9.30h e o filho dessa amada irmã era um adolescente que durante a semana acordava às seis da manhã para ir à escola, mas tinha dificuldade de levantar às 8.30h no domingo para participar da comunhão da igreja, por essa razão a família sempre chegava atrasada nos cultos.
  • Infelizmente, este não é um caso isolado que afetou apenas aquela família e aquela igreja. Outros casos existem dentro de nossas igrejas e nem sempre são as crianças e os adolescentes os únicos protagonistas. Neste relato especificamente, além de haver um conflito de autoridade no lar, havia também uma má compreensão do dia do Senhor. Diante disso pergunto: O que faz do domingo um dia especial? Qual é a maneira correta de se guardar o domingo? O que devemos e o que não podemos realizar no domingo? Essas e outras perguntas quando respondidas à luz das Escrituras nos ajudam a redescobrir a beleza e os prazeres do dia do Senhor. Pois com certeza o propósito do domingo não é sufocar as pessoas e sim libertá-las para o maravilhoso privilegio de adorar a Deus e desfrutar de sua companhia.
  • Portanto, o domingo deveria ser um dia usado exclusivamente para a adoração a Deus. Onde os crentes deixarão os seus trabalhos corriqueiros e dedicarão tempo a aprender da Palavra do Senhor. Pois quando Deus cria o dia de descanso, Ele o faz para que houvesse um dia especifico onde os fiéis pudessem reunir-se e ouvir as instruções de sua santa Lei e assim adorá-lo publicamente. Em outras palavras, aqueles que durante toda a semana tem o seu tempo escasso e por este motivo se dedica menos ao Estudo da Palavra, à oração e a comunhão com os irmãos, no domingo deveriam dedicar-se com maior intensidade às atividades relacionadas à igreja. Evitando qualquer tipo de distração ou lazer que tenha propósito apenas de entretenimento e que não produza intimidade familiar e comunhão na fé.
  • O dia do Senhor deve ser destinado para a meditação na Palavra, para visitação dos órfãos, das viúvas, dos enfermos, dos fracos na fé, dos que estão com dificuldades financeiras. Um dia para a oração e deleite no Senhor.
  • Quando Deus cria o dia de descanso, Ele não o faz por que estava cansado, tendo em vista que Deus é Espírito e não sofre variações no seu ser. Portanto, Deus estabeleceu um dia de descanso, exatamente, por que Ele quis dar ao seu povo uma imagem de repouso espiritual, no qual os crentes são desafiados a descansarem de suas próprias obras, a fim de deixar o Senhor neles trabalhe. Muitas pessoas trabalham aos domingos por incredulidade e não por necessidades decorrentes de suas atividades. Trabalha para ganhar mais dinheiro e isso é profanar o dia do Senhor. Deus nos ensina através do domingo que Ele é o nosso provedor. Temos que descansar o nosso coração nEle.
  • Além disso, o reformador João Calvino entendia que secundariamente o dia do Senhor é um dia de descanso que Deus quis conceder aos homens de suas atividades semanais, para que eles tenham suas forças físicas e mentais renovadas.
  • O que representa o dia do Senhor na sua vida? Mais um dia para você resolver os seus problemas pessoais e satisfazer as suas necessidades de lazer e entretenimento na TV?
  • Saiba que o domingo não foi criado para você jogar bola, participar da corrida de reis, frequentar cinema e parques de diversões. Pelo contraio, o dia de descanso foi estabelecido para você santificar ao Senhor, dedicando seu tempo exclusivamente às atividades eclesiásticas, à meditação na Palavra, a comunhão com a família, a comunhão com os irmãos na fé, e ao exercício da misericórdia. Pense nisso!