quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
O Que Você quer dizer com "Ano Novo Feliz"?
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Bendito Seja o Emanuel, o Deus Conosco.
O evangelista Mateus inicia o seu livro apresentando mais do que uma linhagem genealógica de Cristo, mas ele estrutura esta lista de nomes afim de estabelecer pontos vitais entre Cristo e os principais servos de Deus do Velho Testamento. Para os judeus do primeiro século a proposta de apresentar um relato do filho de Davi teria que ser autenticada, pois havia muitos impostores nesse período, homens que alegavam ser o Ungido, o Messias prometido ou o Cristo. Logo, é natural que tanto os Judeus como os primeiros cristãos que buscavam instrução na fé que professavam, teriam ficado ansiosos para terem diante deles as credenciais de Jesus Cristo.
Mateus então aproveita a oportunidade para mostrar Jesus como o cumprimento das promessas que Deus fez aos judeus como povo do pacto. Mateus descreve com muitos detalhes o nascimento de Cristo. Seguindo o costume da época, José e Maria ficaram noivos para se casarem. Ao contrario dos noivados modernos, nesse período os noivados eram entendidos como uma obrigação legal e significava que eles eram considerados marido e esposa, mesmo que não tivessem passado pela cerimônia final de casamento e não tivessem começado a viver juntos num relacionamento conjugal.
Foi durante este período de espera que a gravidez de Maria foi descoberta, uma gravidez que havia acontecido por obra “do Espírito Santo”. E é provável que em uma sociedade muito mais discreta do que a nossa Maria não tivesse tido muitas oportunidades para explicar a José o que lhe aconteceu.
Da sua parte Jose estava em um profundo dilema. Por ser um homem justo ele não concebia a idéia de dar continuidade ao casamento diante de uma situação que dava a aparência de que ele havia se envolvido em sexo ilícito com Maria, pois era isso que todo mundo iria presumir como causa de sua gravidez. Isso seria humilhante, vergonhoso e, além disso, como ele confiaria em Maria novamente? Mas José por ser um homem bondoso não queria infamar Maria, por isso ele decidiu não fazer uso dos meios legais que poderiam ter lhe concedido o divorcio, como era então chamado a quebra de um noivado. Nem tão pouco desejou apelar à pena de morte sancionado pelo Velho Testamento para tais casos. Em vez disso José decidiu fazer uso de uma brecha da lei para realizar um divórcio quieto que o liberaria de um casamento tão desonroso e ainda pouparia Maria da pior das vergonhas.
Nesse momento um anjo do Senhor, apareceu a ele em sonho e mudou a sua opinião. José foi informado que aquele que estava no ventre de Maria era o Salvador do Seu povo, o Emanuel, o Deus presente aqui. O Deus todo poderoso agora se faz carne e habita entre nós. O redentor não iria possuir simplesmente a aparência de um homem, Ele realmente seria e foi um homem com todas as propriedades essenciais de um ser humano. Em todas as coisas ele era igual a nós exceto no pecado. O redentor tinha que ter as mesmas experiências humanas, e de fato experimentou as coisas próprias de um ser humano, afim de que pudesse ser misericordioso e intercessor de todos os eleitos. O verbo se fez carne para fazer se propriciação pelos nossos pecados. Portanto, o nosso redentor era um homem real e ideal. Real por que era de carne e osso, sujeito a todas as tentações dos homens. Mas ele era também o homem ideal, santo, inculpável, separado dos pecadores, perfeito em todas as coisas. O tipo de homem que em alguma medida todos nos eleitos vamos ser após termos os nossos corpos glorificados.
Portanto, nesse período de festa natalina não podemos perder a consciência do verdadeiro sentido dessa data. Natal é a encarnação do Deus glorioso e majestoso que vem ao mundo se sacrificar por aqueles a quem o Pai decidiu salvar. Natal é Deus habitando entre nós, é Deus enxugando às nossas lagrimas para sempre, Natal é Deus comungando conosco, é Deus proporcionado em Cristo conforto e consolo para o nosso coração. Feliz Natal!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Criando Filhos com um coração voltado para Deus.
“Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo”. Sl. 27.4
É bem verdade que se dependesse da minha experiência, eu não teria muita autoridade para falar sobre criação de filhos, tendo em vista que este é um assunto apenas teórico para mim. E reconheço que todo o meu esforço imaginário para entender a intensidade do amor paternal, não é suficiente para compreender a grandiosidade dessa relação. Uma relação de amor, que leva os pais a conduzir seus projetos de vida praticamente em função dos seus filhos.
As metas dos pais são as mais elevadas possíveis em relação a eles, desejam que tenham um bom nível de instrução, um emprego satisfatório, um casamento de muito amor e que tenham seus próprios filhos saudáveis, uma boa casa e uma vida que não seja marcada pela tragédia. Mais qual é o desejo que deveria ser central no coração dos pais em relação a cada filho? Se você pudesse desejar apenas uma coisa para o seu filho o que seria? Mais do que casas, carros, empregos e cônjuges, o que você tem procurado plantar no coração do seu filho? O ele que você tem desejado que de fato seu filho seja? E como você tem contribuído para que o coração dele esteja em todo tempo voltado para o Senhor?
Infelizmente a nossa cultura tem levado os pais a pensarem e a investirem basicamente na instrução acadêmica e na carreira dos filhos, como que se isso fosse à coisa mais elevada nessa vida, como se fosse à maior herança que eles pudessem deixar aos filhos. E tristemente quando os filhos entram na idade adulta, muitos deles deixam os lares cristãos sem ter um coração voltado para Deus. Alguns ao chegarem à mocidade até mesmo professam que são cristãos e, certamente não são ateus teóricos, contudo o ateísmo deles é pratico, porque o modo como encaram a vida é mundano e não Bíblico como é de se esperar de um crente em Cristo. Há pouca evidência de paixão por Deus em suas vidas diária e apesar de não serem completamente rebeldes em seus corações, eles estão dominados por um amor maior pelo mundo do que pelo Pai celestial. Pessoas que adoram e servem às coisas criadas e não ao Criador.
Mas porque pais crentes e tementes a Deus muitas vezes criam filhos que não amam a Deus? E o que os pais podem fazer para ensinar a seus filhos os valores absolutos das Escrituras? Eu creio que nesse sentido, as Escrituras que estão acima de nossas experiências, podem nos orientar a este respeito.
a) Primeiramente o seu filho precisa ser ensinado a reconhecer o grandioso privilegio que é nascer na família da fé. Aos pais pesa a responsabilidade de ensinar aos filhos que nascer em um lar cristão é fruto de um ato soberano e amoroso de Deus, o qual dirigiu a historia de uma forma gloriosa que nos fez conhecer a Ele a sua Palavra. “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos”. Sl. 78.3-7.
b) O seu filho precisa ser ensinado a amar ao Senhor, diariamente através de sua presença com ele. No modelo de família atual os membros da família raramente passam tempo juntos. Os nossos lares parecem mais hotéis onde todos nós chegamos para dormir a noite; as famílias não conversam mais, as pessoas não fazem as refeições juntas, por isso, os pais precisam criar oportunidades para conversar informalmente com os filhos, sobre aquilo que é importante para eles. Você simplesmente não pode orientar pastorear, discípular ou criar filhos que amem ao Senhor, se raramente você esta perto deles. “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”. Dt 6.6-7.
c) O seu filho precisa aprender a amar ao Senhor através de um testemunho autêntico seu. Pois, os filhos cujo os pais professam com os lábios um forte compromisso com a fé, mas não vivem de forma consistente com ela, tenderam a desprezar a tal fé. Viver consistentemente com a fé não significa levar uma vida perfeita, mais significa viver de modo que revele que Deus e a Sua Palavra são as coisas mais importantes para você.
Quero concluir convidando a você que é pai, para que sonde o seu coração e perceba se você tem falhado na criação do seu filho e suplique que Deus lhe ajude a criar filhos que verdadeiramente ame a Cristo, mais do que a própria vida. E se a sua vida é uma contradição daquilo que diz o evangelho, peça perdão ao seu filho e assuma o compromisso de viver diante de Deus para que a Pessoa e a Palavra de Cristo sejam atraentes a ele.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Ensina-me a amar a tua igreja, ó Deus!
Entre muitas das bobagens que esta senhora falou, teve uma que me chamou a atenção. Ao ser questionada sobre usos e costumes nas igrejas evangélicas, ela disse com um imenso sorriso de felicidade que o evangelicalismo atual é bastante diversificado, sendo assim, “você pode encontrar a igreja que combina com você”. A partir deste raciocínio, surgem então algumas perguntas em nossa mente. A primeira delas é se não existe um padrão ou modelo de igreja que agrada a Deus estabelecido pelo próprio Deus? A segunda pergunta é sobre o propósito da igreja, a quem ela deve agradar?Aos homens ou a Deus?
Tenho observado que nos últimos anos as pessoas estão perdendo o respeito, a paixão e o amor pela instituição igreja; cada vez mais se perde o vinculo institucional e denominacional, as pessoas mudam de igreja como se estivessem mudando de roupa e o mais triste em tudo isso é que o critério que elas utilizam para trocar de igreja ou denominação não é a busca pelo conhecimento Bíblico, exatamente porque a igreja deixou de ser um local onde se reúne para adorar a Deus e conhecê-lo através de Sua Palavra, mantendo comunhão com Cristo e com os irmãos na fé. Infelizmente grande parte das igrejas virou consultórios psicológicos que procuram apenas resolver os problemas temporais e emocionais de seus membros.
As nossas igrejas estão descaracterizadas do modelo de igreja que Cristo instituiu no Novo Testamento, são carregadas de tradições humanas, crendices, superstições, resquícios do Catolicismo Medieval e até mesmo elementos do Espiritismo Cardecista. A igreja atual é marcada por uma profunda ignorância das Escrituras, pela dramatização dos cultos e práticas secularizadas e ocultistas. É o sabonete santo, é a rosa que cura, é o óleo que liberta; sem falar das mais diversas campanhas de todos os tipos para todos os bolsos e gostos pessoais.
Como se isso não bastasse, algumas pessoas querem ser crentes sem freqüentar uma igreja. Querem ser cristãs, mas não querem compromissos com a igreja de Cristo. E outros na busca por novidades se esquecem de usar critérios racionais e Bíblicos para avaliarem aquilo que ouvem, por isso, são seduzidos a entrar em qualquer porta, se assentar em qualquer banco da primeira igreja que encontrar pela frente. É comum ouvirmos frases do tipo “você não precisa freqüentar uma igreja para ser um Cristão” ou “a igreja que você freqüenta não tem importância, o que realmente importante é se você serve a Deus” e ainda “Deus não esta em placas de igreja” frase que tentam nós convencer de que não importa qual igreja freqüentamos para servir a Deus. Mas será que realmente a denominação ou a igreja que você freqüenta não importa? Será que Cristo é verdadeiramente glorificado em todas as igrejas que se dizem “evangélicas” espalhadas pelo mundo? Será que o só dizer que prega a Cristo é suficiente para chamarmos de irmão na fé? Será que toda igreja evangélica é Bíblica?
É verdade que Jesus não deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, ele disse algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se organizarem em comunidades ainda no período apostólico e muito antes de Constantino. A igreja deveria ser edifica sobre a pessoa de Cristo e tudo aquilo que se desviar da verdade de Cristo é qualquer coisa, menos igreja de Cristo, pois existe uma ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre Cristo e sua igreja (Mt 16.15-19; 1Pd 2.4-8). E os seus discípulos deveriam se reunir em igreja regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dEle (Lc 22.14-20). Pregando o seu evangelho a todas as nações em todo o mundo, fazendo discípulos, batizando-os, ensinando-os a aguardarem tudo o que Ele havia mandando.
A conclusão que chegamos é que: a) cristianismo sem igreja não existe. Pode ser até outra religião, composta de pessoas que são incapazes de levarem cativos seus pensamentos à obediência de Cristo; mas não Cristianismo. b) Existe um modelo bíblico de igreja e alguns elementos precisam ser evidentes nas igrejas que confessam o nome de Cristo. O primeiro deles é a Pregação fiel das Escrituras, o segundo é a Ministração correta dos sacramentos e o terceiro a Aplicação efetiva da disciplina. Nenhuma igreja pode ser chamada de igreja de Cristo se não existir compromisso com esses princípios norteadores.
c) Precisa ficar claro que somos os verdadeiros templos de Deus e que a igreja de Cristo é principalmente uma igreja invisível; contudo não podemos menosprezar a instituição igreja que Ele deixou para que nos reuníssemos em adoração a Ele. d) Não podemos fazer de nossa igreja uma feira livre, temos que nos conscientizar da importância do templo físico, pois ele é um local para adorar e prestar culto ao Deus verdadeiro. Sendo assim, silencie-se ao entrar no templo, procure aproveitar todos os momentos para ler a Bíblia e ao orar a Deus que está presente. E você que é Pai ensine o seu filho a ter reverência e a se comportar ao entrar na igreja, no templo não é lugar de brincar, de correr, de gritar é local de adorar reverentemente ao Deus vivo. e) Seja comprometido com a Tua igreja, não seja um telespectador, mas se envolva no trabalho do Senhor, sirva a igreja de Deus com os seus dons, talentos e recursos financeiros.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Reforma Protestante, mais do que um movimento, um estilo de vida.
Alguns mitos ao longo da historia surgiram em torno da reforma, os quais precisam ser claramente respondidos. Primeiramente é necessário destacar que a igreja Romana não foi dividida na reforma protestante como gostam de esbravejar os romanos, mas seus fragmentos divisionistas vinham de muito tempo antes da reforma. Por outro lado, faz-se necessário destacar que apesar da reforma protestante ter o seu auge no século XVI a sua origem antecede a este período. Por isso é impossível falar sobre a reforma protestante e não nós referirmos aos períodos anteriores; como por exemplo, a Renascença a qual passo a descrever.
A Renascença foi um movimento cultural que surgiu no século XV e que serviu de grande preparação para a Reforma do século XVI. A Renascença surgiu no norte da Italia e contribuiu para houvesse uma libertação do domínio que a igreja Romana exercia na economia, na arte, na ciência, na política e na religião.
Anterior a Renascença a igreja mantinha o seu domínio econômico sobre a sociedade proibindo o empréstimo de dinheiro a juros e incentivando o voto da pobreza, dizendo que era virtuoso ser pobre, enquanto que os seus cofres se abarrotavam de dinheiro. Mas, durante a Renascença surge na Europa à burguesia, as companhias de navegação e os descobrimentos dos novos mundos, abrindo-se largos horizontes de exploração de riquezas. Acabando com a manipulação romana.
Nas artes a igreja Romana determinava que as pinturas e as esculturas fossem realizadas dentro de uma visão espiritualizada, conforme a definição que igreja tinha do sagrado. Entretanto, na Renascença surgem os grandes pintores e escultores, entre eles Leonardo Da Vinci, Michelangelo e outros, que se recusaram a permitir o domínio de Roma sobre as suas artes.
Na política temos a defesa que Maquiavel faz quanto à necessidade de que igreja e o estado exerçam atuações independentes, para Maquiavel o estado deveria ser leigo e a religião não deveria exercer domínio sobre a política.
Quanto à religião, as Escrituras não eram lidas pelos leigos, se alguém ousasse lê-las deveria também interpretá-las pela hermenêutica da igreja Romana, olhando sempre as suas verdades pelas lentes do papado. Mas grandes Pré-reformadores surgem nesse período, como por exemplo, JHON WYCLIFF, JHON HUSS, JERÔNIMO SAVONAROLA e outros que aceitaram a morte mais se recusaram se calar diante do domínio da Igreja Romana.
Além disso, na Renascença houve também uma volta aos estudos clássicos e assim algumas pessoas tiveram condições de ler o novo Testamento na língua original em que Ele foi escrito e ao fazerem isso perceberam quantas distorções haviam sido introduzidas no Cristianismo pela igreja Romana. Sem falar da revolucionária invenção da imprensa por Johannes Guttenberg em 1450. Portanto, podemos dizer que apesar da data inicial da reforma protestante ser sempre atribuída a fixação das 95 teses de Martinho Lutero contra as indulgencias na Catedral de Wittenberg ela é uma continuidade da luta que outros homens já haviam iniciado no passado, a qual encontrou nos homens do século XVI apoio e prosseguimento.
Os principais reformadores foram:
· Martinho Lutero (1483 – 1546), alemão, filho de camponeses, que tentou ser monge agustiniano, mas que após ter contato com as Escrituras, particularmente no texto de Romanos 1.17 e descobrir que somos justificados pela fé somente, resolveu se manifestar publicamente contra a doutrina da indulgência da igreja Romana.
· Hulrico Zwinglio (1484-1531) reformador Suíço que viveu na região de Zurique.
· João Calvino (1509 -1564) reformador Francês, considerado por todos como o celebro da reforma, recebeu formação humanista, escreveu enumeras obras literárias e comentou praticamente todas as Escrituras.
· John Knox (1513-1572) É chamado pai do presbiterianismo. Educado na Universidade de Glasgow, implantou a Reforma na Escócia.
Os princípios Básicos da Reforma Foram:
· Sola Scriptura – Só as Escrituras – Os reformadores reafirmaram a supremacia das Escrituras sobre a tradição. A Bíblia é a única regra de fé e prática. A autoridade da Igreja precisa estar debaixo das Escrituras. Nenhum dogma ou experiência pode ser aceito se não tiver base na palavra de Deus.
· Sola Fide – Só a Fé – A salvação não é mérito humano, conquistada pelas obras, mas é obra de Deus recebida de graça, mediante a fé em Cristo.
· Sola Graça – Só a Graça – Os reformadores reafirmaram a doutrina apostólica de que somos salvos pela graça. Deus decide lançar sobre Cristo o castigo que nós merecemos e nos dar a salvação que não merecíamos.
· Solo Christu – Só Cristo – Os reformadores reafirmaram a doutrina Bíblica de que Cristo é o único mediador entre Deus e os homens, nem Maria, nem os anjos, nem os santos nem os papas podem ser os nossos mediadores.
· Sola Glória – Só a Gloria – A Deus devemos sempre dar toda a gloria.
· O Sacerdócio Universal – Os homens não precisam de intermediário para chegar a Deus, o véu do templo foi rasgado e agora todos têm acesso à presença de Deus.
Quero concluir dizendo que deveríamos nos unir com esses homens do passado e lutarmos juntos pelo evangelho, pela pureza da igreja, pela volta às escrituras e a volta aos pontos norteadores da fé; 31 de outubro é mais do que uma data histórica que nos remete a lembranças saudosas, mas é principalmente um convite para assumirmos posição nesta luta.