O aconselhamento Bíblico visa mudar o coração do homem, por este motivo precisamos descobrir biblicamente o que é o coração, por que ele é importante, do que ele é capaz e como ele pode mudar. A Mudança Bíblica não acontece sem que o aconselhado receba uma boa dose de esperança em seu coração. Principalmente, em situações de esfacelamento de vida. Exemplo: Morte, divórcio, desemprego, doenças. Deus em sua palavra fala da esperança como base importante para o crescimento cristão. Rm.8.24,25; Pv. 10.28; Rm 5.2,3; 12.12; I Tess. 4.13; 2 Cor. 3.12; Fp 1.20; Cl. 1.4,5; I Tess. 1.3; I Tm. 4.10; Hb. 6.19; 7.19; I Jo.3.3.Através de Sua Palavra Deus gera esperança de mudança no coração do aconselhado, dando-lhe maturidade para lidar com as crises da alma.
2) Definição de Coração
O coração pode ser definido como o centro da personalidade, a essência interior do ser, a pessoa em seu caráter mais básico. O termo “coração” geralmente refere-se á: Mente como sendo o centro do pensamento e da razão. Pv.4.21-23; 3.3; 6.21; 7.3. Emoções, sentimentos 15.15,30. Vontade 11.20; 14.14. Comportamento. Mc 7.20-23; 4.27. Atitudes Pv. 28.14; 3.5,6. O Coração é depositário de toda sabedoria e fonte de tudo o que afeta a linguagem, a visão e a conduta.
3) O Conselheiro Bíblico foi Chamado Para Cuidar do Coração. É imperativo que guardemos o nosso coração de modo diligente ou disciplinado, pois ele é a fonte da qual procedem todas as coisas. O conselheiro Bíblico orienta ao aconselhado que ele deve trabalhar arduamente para orientar o coração a buscar a piedade. O que o homem precisa é de uma verdade fundamental que mude a disposição do coração.
4- A Bíblia Oferece Verdadeira Esperança Para o Coração. A verdadeira esperança é Bíblica. É uma expectativa fundamentada nas promessas de Deus II Pd. 1.4; Rm 4.18. A verdadeira Esperança é gerada através do novo nascimento. (I Pe 1.3; Cl. 1.4,5; Cl 1.25-27; I Tm 1.1).A verdadeira Esperança é firmada em uma visão completa do plano de Deus. Ela foca o plano redentivo de Deus como um todo, e não apenas um acontecimento situacional. Fp. 1.12-14, 19, 20; 2.17; 2 Tm 2.8-10; Rm 8.28; Ef. 1.11; Is. 46.10. A verdadeira Esperança é realista. Ela não nega a realidade do pecado e dos sofrimentos causado por ele. Não exclui lagrimas e desgosto, nem repousa sobre percepção ilegítima da capacidade pessoal. Rm 4.19, 20,21. A verdadeira Esperança é gerada em nossa diariamente por meio do processo de santificação. As escrituras são o meio que Deus realiza este processo. 2 Co. 4.16; Sl.119.49; Lc.24.32. A verdadeira Esperança é fundamentada no conhecimento. A verdadeira esperança esta fundamenta naquilo que conhecemos e não que sentimos. Rm. 5.2,3; Tg. 1.2,3. Em Deus encontramos significado e propósito nas situações difíceis e alegres as quais vivenciamos. Em meio às lutas o Espírito de Deus nos ajuda a vencer as dificuldades e também relacionar as lutas do presente, as bênçãos futuras da eternidade. Deus vem ao nosso encontro e transforma os nossos dias de tristeza em dias de alegria. Ele tira as nossas roupas de cinzas e as trocas por vestes de alegrias.
5 – Proporcionando Esperança Bíblica para o Coração do Aconselhado. Como podemos gerar a verdadeira esperança no coração das pessoas a quem aconselhamos? A seguir algumas direções para este propósito.a) Ensine o aconselhado a ter um relacionamento intimo com Cristo, que é a verdadeira esperança, e com sua palavra que é o único meio para conhecê-lo. I Tm. 1.1; João 3. 3,36; Lc. 6.46-49; Dn. 11.32; I Jo. 4.18; b) Ensine o aconselhado a pensar biblicamente sobre a situação especifica.c) A falsa esperança e a falta de esperança acontecem por causa da compreensão errada que as pessoas têm das Escrituras. O aconselhado precisa ver que a palavra de Deus fala especificamente do seu problema, sobre a natureza e a causa do mesmo. d) Ensine o aconselhado a pensar biblicamente acerca do caráter de Deus. O aconselhado necessita conhecer os atributos de Deus com profundidade, sabendo exatamente quais são os nos recursos que Deus lhe deu, para que tenha esperança verdadeira. e) Ensine o aconselhado a enxergar o potencial para o bem que existe em cada situação. Ele precisa entender que quando Deus nos tira de nossa zona de conforto, Ele esta visando o nosso crescimento e maturidade. Tg. 1.2; 3.4.
Concluímos que a esperança é um poderoso elemento para que ajam mudanças Bíblicas. Por meio da esperança Bíblica as pessoas são inspiradas as fazerem coisas positivas que glorificam a Deus. Da mesma forma que sem a mesma elas haverão de se debater e fracassar. Deus usa a palavra e também as pessoas para gerar esperança no coração dos seus filhos.
Cf. Eyrich, Howard & Hines, Wiliam. Cura para o Coração. São Paulo – SP: Cultura Cristã, p. 47-53
Cf.: Ibid., p. 47-53.
Cf.: Howard Eyrich & Wiliam Hines, Cura para o Coração, p. 47-53.
Cf.: MacArthur, Jr., Jhon F. Introdução ao Aconselhamento Bíblico. São Paulo – SP: Hagnos, 2004. p. 221.
Cf.: Ibid., p. 224.
Cf.: Jhon F. MacArthur, Jr., Introdução ao Aconselhamento Bíblico, p. 225.
Cf.: Ibid., p. 230.
Cf.: Ibid., p. 230.
Cf.: Jhon F. MacArthur, Jr., Introdução ao Aconselhamento Bíblico, p.
A cosmovisão reformada resgata a centralidade de Deus no mundo e constrói sob esse fundamento um sistema integral de percepção do mundo, vida e pensamento. Seu foco central é no Deus que criou que governa e sustenta o mundo criado, através do seu grandioso poder, e de seus atos benevolentes revelados na natureza e nas Escrituras Sagradas. A cosmovisão reformada reconhece a autoridade suprema das Escrituras sob qualquer outro paradigma de fé e conduta. Ela é fundamento básico para a interpretação da realidade. A teologia reformada compreende o mundo e a realidade a partir da tríade criação-queda-redenção, conforme revelados nas Escrituras, os quais são os aspectos mais fundamentais das Escrituras, tudo mais gira em torno dessa realidade. A Teologia Reformada entende que Deus é infinito, auto-existente, e que está além do espaço, além de medidas, no que se refere a nós. Nenhum outro ser no universo pode controlá-lo, tudo mais é secundário. Ele não tem semelhante, Ele é único, Ele é completo, total, princípio e fim da existência. Ele é transcendente, está além de nós e do nosso mundo. Mas Ele também é pessoal e relacional, por isso, criou e restaurou todas as coisas em Cristo para lhe render gloria e adoração. Conforme veremos a seguir:
2. Criados para a Glória de Deus. Quando falamos sobre a obra da criação realizada por Deus, estamos nos referindo à formação do mundo e do homem a partir do ato criativo de Deus. Ele é o criador do cosmo e de tudo que há. Ele é aquele que é, ou seja, a fonte de tudo mais. E toda a criação foi chamada à existência por meio de Sua Palavra. E nada do que foi criado, foi criado fora de dEle. Não havia um caos preexistente. Mas Deus trouxe todas as coisas à existência. O cosmo não foi criado do caos e nem para o caos. Pois, Deus não é um Deus de confusão, o universo é ordenado, e apresentado a nós por Deus, em perfeita claridade. Não obstante o cosmo ter sido criado com uma “uniformidade de causa e efeito num sistema aberto.” Ou seja, a criação de Deus não é programada ou determinada como alguns imaginam. Pelo contrário, Deus está sempre envolvido no desdobramento de continua atividade do Universo. E é exatamente assim que O encontramos no processo de reordenação pós-queda, em outras palavras, Deus não é a criação, Ele é infinitamente superior a mesma, mas está completamente envolvido com a obra perfeita de Suas mãos. O homem, conforme a Bíblia nos ensina, como bem explica Gerard VanGroningen, foi criado à imagem e semelhança de Deus, e deveria glorificar a Deus, desempenhando sua missão na terra no cumprimento de três mandatos para a humanidade: o mandato espiritual (seu relacionamento com o criador) Gn. 1.27; 2.15-17. O mandato social (seu relacionamento familiar) Gn. 2.24-25. E o mandato cultural (seu relacionamento com a sociedade) Gn. 1.28. No entanto utilizando a liberdade de vontade que tinha, o homem decide agir contrario a sua natureza, na tentativa de ser independente do criador, como mostra nosso próximo tópico.
3. O Pecado do Homem e as suas Conseqüências. A queda revela o fracasso do homem em obedecer à aliança que Deus havia estabelecido com ele, cumprindo assim, os mandatos divinos. Isso não significa que o homem era desprovido de capacidade para obedecer, pelo contrário, Deus não só criou o homem perfeito, mas o criou também livre. A majestade criacional de Deus é tão gloriosa, que o homem tinha condições tanto para obedecer, como também para desobedecer a Deus. E foi exatamente isso que aconteceu, Adão e Eva fizeram uma escolha, que teve profundo significado não só nas suas vidas, mas em toda criação. Ao agir fora da vontade de Deus à aliança foi quebrada e as conseqüências da desobediência foram sofridas por toda criação. Por causa da queda, o homem distorce sua relação com o criador e não mais reflete corretamente a gloria de Deus. Além disso, a queda trouxe quebra nos relacionamentos do homem com seu semelhante e corrompeu o domínio que ele deveria exercer sobre a natureza, o qual passa a desempenhar uma relação conflitante com a criação. Contudo, mesmo após a queda os termos da aliança que Deus havia estabelecido com o homem, ainda permaneceram em vigor, porém o homem se mostra cada vez mais incapaz de cumpri-los conforme a vontade de Deus. A queda suscitou no homem o egoísmo, a cobiça, o individualismo, a intolerância e outros pecados que o distancia cada vez mais de Deus, de seu semelhante, e também que o leva a degradar a natureza. O materialismo e o individualismo dominam o coração humano, invadem a família, corrompem os relacionamentos, alimentam o egocentrismo que substituiu os laços de amor, felicidade e comunhão. O resultado é a intolerância, o isolamento, a carência afetiva, a predominância de interesses próprios em lugar dos interesses que promovem a edificação da família em amor a Deus e ao próximo. Mas o que conforta o nosso coração é saber que Deus não foi pego de surpresa com a queda humana, mas que ela também fazia parte de seu decreto eterno, em outras palavras, podemos dizer que o homem como um ser livre que era decidiu livremente pecar contra Deus, desobedecendo a Sua palavra, no entanto, nesta sua decisão de pecar, ele cumpre exatamente os propósitos eternos de Deus, estabelecido por Ele antes da criação do mundo. Porém, temos que trazer a memória que não só a queda fazia parte do decreto eterno de Deus, mas também foi decretado por Ele, o antídoto, que traria solução restauradora ao homem corrompido e a toda criação que geme por causa das conseqüências do pecado. É exatamente isso que veremos a seguir, o plano redentivo de Deus.
4. Salvação e restauração em Cristo. Fica muito claro diante de tudo que já vimos anteriormente, que Deus é o único ser capaz de produzir mudanças reais, significativas e duradouras no homem. Exatamente por que Ele é o criador do mesmo, e tem conhecimento em profundidade do seu ser. Cristo é a prova viva do desejo de Deus por transformar o coração do homem. Através de Cristo Deus uma vez mais manifestou o seu grande amor por toda criação, e realizou no tempo e no espaço, seu decreto eterno de redimir a criação em Cristo. A redenção é de natureza restauradora pela graça salvadora de Deus em Cristo Jesus. A salvação que provem de Cristo se aplica não somente à esfera espiritual do homem, mas, à criação como um todo, conduzindo-a a seu estado original, conforme descrito em Cl. 1.15-23. Deus, em sua graça, se dispõe a restaurar todas as dimensões da vida humana afetada pelo pecado, dando ao homem a capacidade de atuar no presente, à medida que o reino de Deus vai sendo implantado na terra. O propósito de Deus é redimir o homem do estado caído e fazer com que ele volte a desempenhar perfeitamente o seu papel na criação. Deus é um ser pessoal que se envolve com os homens e com suas necessidades. Ele não é uma simples força, uma energia ou substância. Mas, Ele tem personalidade, auto-reflexão, autodeterminação. Seus atributos e características o fazem mais próximo da Criação. Além disso, Deus não é apenas pessoal, mas é Trino. Uma unidade de complexidade, um Deus único que subsististe em três pessoas co-iguais e co-eternas. É através da união Trinitáriana que podemos ver uma demonstração da comunhão e da natureza pessoal do Deus relacional. João 3.16.Entendemos que somos pessoas, exatamente, porque Deus é um Ser pessoal. Nós temos personalidade e nossa personalidade está fundamentada na pessoalidade de Deus. E só descobriremos o nosso verdadeiro lar a verdadeira felicidade num intimo relacionamento com Ele. “Nossos corações não repousam até que encontrem repouso em ti.” A redenção divina restaura a imagem de Deus no homem. Podemos dizer que as características da imagem de Deus no homem que foi corrompida por causa queda, por exemplo, pessoalidade, espiritualidade, caráter, ética e moralidade, são restauradas no homem a partir do seu relacionamento com o criador. No aspecto negativo, a redenção divina liberta o homem de sua idolatria, de sua prepotência, de sua arrogância, de seu individualismo egoísta, egocêntrico, de sua relação destrutiva com a natureza e com o seu semelhante, em outras palavras, Cristo liberta o homem da escravidão do pecado e das conseqüências eterna do mesmo. Positivamente, a redenção que Deus nos oferece em Cristo, e a responsável por nós conduzir a uma adoração correta, Cristo através do processo redentivo, infunde em nós amor à Deus, amor pelo próximo, e domínio correto da natureza, como expressão de um verdadeiro cristianismo. Ou seja, dia-a-dia Ele molda a imagem de Deus no homem, a qual estava corrompida pelo pecador. Mc. 12.28-34, I Jo 3.16. São sobre estes alicerces: Criação (propósito inicial) queda (desvirtuamento do propósito original) redenção (restabelecimento do projeto original), que está fundamentado o processo de mudança. O processo de mudança se dá quando o aconselhado compreende exatamente A Criação: Qual o propósito primário estabelecido por Deus ao criar o homem e o universo. Gn 1-3. A Queda: O que aconteceu com o homem e com a natureza através da representatividade de Adão. Gn 3.As conseqüências eternas e temporais da queda: Quais foram às conseqüências da desobediência de nosso primeiro representante. Gn 3-4. O projeto eterno da redenção em Cristo: Quais providências foram tomadas por Deus, em Cristo para resgatar e restaurar o homem caído. Gn. 3.15; Ef. 1.3-4. Aplicação da obra perfeita de Cristo: Como a redenção se aplica a nós e a toda criação de Deus no passado no presente e no futuro. (o já e o ainda não). Somente com esta compreensão será possível estabelecer o processo Bíblico de mudança no coração do homem, conforme veremos a seguir.
5. O Papel do Conselheiro Bíblico no Processo de Mudança. O propósito Do conselheiro Bíblico é mostrar às pessoas que elas precisam ser cada vez mais parecidas com Cristo. Ele faz isso, ajudando o seu aconselhado a analisar a natureza do seu problema e a identificar padrões ímpios de pensamento e comportamento. O papel do conselheiro é estimular o aconselhado a conhecer e a praticar a palavra de Deus, de forma consciente, em cada circunstância de sua vida. Em outras palavras, o conselheiro deve ajudar o aconselhado a formular uma estratégia para adotar os princípios bíblicos que os habilitaram a lidar com os problemas com sucesso. As motivações, os processos de pensamentos, as ações, as palavras, as emoções, as atitudes e valores, do aconselhado devem crescer à semelhança de Jesus Cristo, e serem demonstrados na pratica através de atitudes que expressem amor a Deus e ao próximo. O conselheiro deve encorajar o aconselhado a ir a Deus em oração, e trocar sua ansiedade pela paz que procede de Deus. Em todo tempo ele deve estimular o seu aconselhado a praticar a palavra de Deus, adotando uma atitude correta a respeito de Deus, do homem e da vida.
6. A Real Necessidade de uma Mudança Bíblica. A cosmovisão reformada procura oferecer uma visão correta da natureza humana, e com proporcionar uma melhor compreensão do ser. O homem aprende a ser melhor quando ele reconhece a sua fraqueza e sua vulnerabilidade diante do pecado. Reconhecemos que o homem é um ser religioso, pois foi criado pra conhecer a Deus e se relacionar com Ele. Através da Escritura sagrada endentemos que a felicidade do homem, depende de como ele reage a salvação oferecida em Cristo, positiva ou negativamente. Ou seja, a felicidade do homem está em Deus, e sua posição de submissão ou rebeldia trará as conseqüências dessa realidade de juízo ou de benção. Por mais avançada que seja a educação ela, por si só, não é capaz de libertar o homem da sua maior prisão, o pecado. Nem poderá tornar o homem um ser integral, pois a integralidade do ser é resultado da redenção divina realizada no homem, e não é uma questão apenas de aquisição de conhecimento, de bons costumes, ou de postura nociva diante da realidade. Fora da redenção apresentada pelas Escrituras o homem ainda continua iludido, consigo mesmo, alienado sobre o seu Criador e morto espiritualmente. Entendemos que somente as Escrituras podem trazer mudanças significativas e verdadeiras ao coração do homem. Somente as Escrituras são capazes estabelecer novos padrões ao homem, moldando o seu caráter a semelhança do caráter de Cristo.
7. Os Dois Elementos Envolvidos no Processo de Mudança Bíblica Sabemos que mudar é uma empreitada difícil, mas em Cristo é possível de acontecer. E consistem em dois fatores, que devem caminhar juntos, despojamento e revestimento. Não basta haver apenas o despojamento, mas precisa haver um revestimento. As obras da carne precisam ser substituídas pelo fruto do Espírito. Gálatas 5.19-22. O caminho ímpio deve ceder lugar ao caminho reto. O salmo 1 é um exemplo disso; deixar de andar no caminho dos ímpios e não se assentar nas rodas dos escarnecedores, não são suficiente para dizer que servimos a Deus. É necessário também ter prazer na lei do Senhor, e meditar nela dia e noite. Aqueles que desejam mudar biblicamente precisam ir além de negar a si mesmo (despojamento), é necessário que eles tomem a sua cruz (revestimento), para seguir a Cristo. Mt.16.24. No livro de Efésios 4.17-32, a idéia de despojamento e revestimento é ainda mais clara. “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.”Além deste texto, poderíamos citar muitos outros. Como por exemplo: Rm 6.13, 12.1-3, 9-21; Cl. 3.9-10; 2 Tm. 2.22-24. A seguir citaremos alguns aspectos dos processos de despojamentos e também de revestimentos.
8. Despojar-se do Velho. O primeiro aspecto do planejamento de mudança esta relacionado ao despojar-se do velho homem. É alguns elementos precisam ser considerados quando se deseja mudar Biblicamente, entre eles podemos citar: Identificar e eliminar os fatores que atrapalham as mudanças Bíblicas. O conselheiro Bíblico deve encorajar o seu aconselhado a se afastar do mal, e se for biblicamente correto, dos relacionamentos com pessoas que são más influências. Neste sentido, o apostolo Paulo diz: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”.E o livro de provérbios muito nos ensina:“Quem anda com os sábios serásábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau”.“O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios”.“Não te associes com o iracundo, nem andes com o homem colérico, para que não aprendas as suas veredas e, assim, enlaces a tua alma”.“Não andes entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem”.O aconselhado deve evitar locais que geram fontes singulares de tentação. E deve aprender a lidar Biblicamente com qualquer pratica que fortalece o problema em questão, Deus espera que os seus filhos tratem o pecado com a devida seriedade. Cristo usa um exemplo extremista para ilustra a seriedade que Deus deseja que tratamos o pecado.“Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. 30E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno”.
9– Revestir-se do Novo. O planejamento do processo de mudança envolve também o cultivar pensamentos e comportamento santos. O conselheiro Bíblico deve desenvolver um plano especifico para o novo revestir de Deus.
Cf.: Reis, Eliéser Monteiro. Aconselhamento Bíblico: Incremento à Educação Confessional. Apostila elaborada para a palestra sobre o tema Ética, no Segundo Congresso de Ética da Universidade Makenzie. Agosto de 2007, p. 44.
Cf.: Ibid., p. 45.
Cf.: Sire, James W. O Universo ao Lado. São Paulo – SP: Hagnos, 2004. p. 31 – 32.
Cf.: Hoekema, Anthony. Criados à Imagem de Deus. São Paulo – SP: Cultura Cristã, 1999. p. 90-93.
Cf.: James W. Sire, O Universo ao Lado, p.
Cf.: Van Gronngen, Gerard. A Família da Aliança. São Paulo – SP: Cultura Cristã, 1997. p. 151.
Cf.: Anthony Hoekema, Criados à Imagem de Deus, p. 131-185.
Cf.: Gerard Van Gronngen, A Família da Aliança, p. 152.
Cf.: Gerard Van Gronngen, A Família da Aliança, p. 151.
Cf.: James W. Sire, O Universo ao Lado, p. 30.
Cf.: Eliéser Monteiro Reis, Aconselhamento Bíblico: Incremento à Educação Confessional, p. 44 - 74.
Cf.: Anthony Hoekema, Criados à Imagem de Deus, p. 102.
Cf.: James W. Sire, O Universo ao Lado,p. 30.
Cf.: Anthony Hoekema, Criados à Imagem de Deus, p. 102.
Agostinho Apud James W. Sire, O Universo ao Lado, p. 35.
Cf.: Eliéser Monteiro Reis, Aconselhamento Bíblico: Incremento à Educação Confessional, p. 44-74.
Powson, David. Afirmações e Negações: Uma Proposta de Definição do Aconselhamento Bíblico. Coletâneas de Aconselhamento Bíblico. Atibaia - SP: Palavra da Vida, Vol. 4, p. 8.
Cf. Eyrich, Howard & Hines, Wiliam. Cura para o coração. São Paulo – SP: Cultura Cristã, p. 120-122.
Cf.: David Powson. Afirmações e Negações: Uma Proposta de Definição do Aconselhamento Bíblico. Coletâneas de Aconselhamento Bíblico. Vol. 4, p. 8.
Cf.: Eliéser Monteiro Reis, Aconselhamento Bíblico: Incremento à Educação Confessional, p. 44-74.
Cf.: Adams, Jay. O Manual do Conselheiro Cristão. São Paulo – SP: Fiel, 2000. p. 164-182.
Efésios 4.17-32.
Cf.: MacArthur, Jr., Jhon F. Introdução ao Aconselhamento Bíblico. São Paulo – SP: Hagnos, 2004. p. 320-321.
I Co. 15.33.
Pv 13:20
Pv 20:19
Pv 22:24-25.
Pv 23:20-21.
Cf.: Jhon F. MacArthur, Jr., Introdução ao Aconselhamento Bíblico, p. 320-321.
Ibid., p. 320-321.
Mateus 5:29-30
Cf.: Jhon F. MacArthur, Jr., Introdução ao Aconselhamento Bíblico, p. 320-332.
Cf. Jhon F. MacArthur, Jr., Introdução ao Aconselhamento Bíblico, p. 320-321.
Coletâneas de Aconselhamento Bíblico. 3. ed. Atibaia - SP: Seminário Bíblico Palavra da Vida, 2004. Vol. I, p. 140.
“Sempre que o Senhor se nos acerca com sua Palavra, ele está tratando conosco da forma mais séria, com o fim de mover todos os nossos sentidos mais profundos. Portanto, não há parte de nossa alma que não receba sua influência”- Calvino, João. Exposição de Hebreus. São Paulo – SP: Cultura Cristã, 1997. Hb.4.12, p. 108.
As Escrituras são Fontes de Conhecimento Verdadeiro Para o Aconselhamento.
1. A Falácia da Psicologia
A psicologia ao elaborar suas teorias tem negado explicitamente a veracidade da Bíblia, desacreditando-a como Palavra de Deus, e consequentimente rejeitado a sua autoridade para avaliar e trazer cura ao coração do homem. Infelizmente, os principios da psicologia na atualidade, tem sido apresentado como se tivessem o mesmo nível de autoridade que as Escrituras ou muitas vezes como superiores, sendo a única autoridade capaz de determinar o bem estar do homem. A prova disso é o surgimento de um grande número de psicologos evangelicos, que declaram oferecer aconselhamento bíblico, mas, simplesmente oferecem psicologia secular disfarçada com terminologia espiritual. Eles usam a Bíblia para justificar suas práticas psicológicas e forçam os limites de suas definições com um pseudo pano de fundo Bíblico, alguns até argumentam que as psicologias se originam das Escrituras. A palavra de Deus de acordo com esses psicologos não passa de um manual simples e primitivo que mostra o desenvolvimento e a mudança do carater cristão, mas que é incapaz de substituir a psicologia e a psicoterapia, no exaustivo trabalho de refinar o caráter, saciar o coração e promover o bem-estar do homem. Eles dividem o homem em três seguimentos. O “fisico”, que é a parte material do homem e que os medicos devem cuidar. A”alma” como o aspecto psicologico e emocional do homem, e que deve ser cuidado por um especialista, neste caso um psicologo ou um psicoterapeuta. E o “espirito” como o aspecto espiritual pode então ser cuidado pelas Escrituras. A ignorância teologica dessas pessoas faz com que elas desconheçam que a Bíblia não faz essa distinção de alma e espirito. O homem é um ser espiritual, visto como um todo orgãnico e não como compartimentos seguimentados. Quando supostamente as Escrituras se referem a estes dois aspectos do homem “alma” e “espirito” elas estão usando palavras sinônimas para descreverem o intimo intangível do homem, o seu interior, que somente Deus vê. Estes psicologos cristãos se esquecem daquilo que disse o autor do livro de Provérbios: “Toda Palavra de Deus é pura; ele é um escudo para os que nEle confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que ele não te repreenda e tu sejas achado mentiroso”. Pv. 30.5, 6.Em detrimento a tudo isso, não é raro encontrar organizações cristãs sérias e até mesmo agências missionárias, determinando a potencialidade e aptidão de seus possivéis colaboradores e missionários através de pesquisas comportamentais desenvolvidas por pessoas incredulas e que não aceitam a autoridade das Escrituras. Para o conselheiro Biblico, a Escritura é autoridade determinante em antropologia e também o instrumento prático de onde ele extrai o fundamento final para o seu trabalho de aconselhamento. Ela é a única fonte confiável para diagnósticar e interpretar apropriadamente os problemas do coração e consequentemente proporcionar o melhor e o mais eficaz dos remedios a ser usado pelo conselheiro. A superioridade e abrangência da Palavra de Deus é inequívoca ao ser colocada em pé de igualdade com os conselhos humanos. Neste sentido o salmista declara: “O SENHOR desfaz o conselho das nações, anula os intentos dos povos. O conselho do SENHOR permanece para sempre, e os intentos do seu coração por todas as gerações.” (S1. 33.10,11)
2. A Superioridade do Aconselhamento Bíblico. A diferença entre o aconselhamento bíblico e a psicologia cristã é uma questão de cosmovisão. A Biblia, e não a psicologia é capaz de estabelecer absolutos para entendermos a antropologia. Conselheiros precisam dos oculos das Escrituras para serem eficazes em seus aconselhamentos e glorificarem a Deus atraves de um trabalho sério e eficiente. O Conselheiro Biblico é aquele que esta comprometido com a convicção de que o proprio Deus falou nas Escrituras e que elas são infaliveis e soberana Palavra de Deus, e por serem fieis e verdadeiras são capazes de moldar a nossa crença e determinarem o nosso comportamento.Estamos certos que os conselheiros obedientes à Palavra de Deus, poderão compreender os problemas, as necessidades e as soluções de qualquer questão que envolva o homem, simplesmente aplicando a cada questão aquilo que chamamos de essência da mente de Deus. Ou seja, as Escrituras. Todos os erros cometidos pelos homens, tem como causa primaria a ignorância e desobediência Bíblica. Foi exatamente isso que nos ensinou o Senhor Jesus em Marcos 12.24, quando ele disse aos fariseus que eram mestres da lei:“Respondeu- lhes Jesus: Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus?”
Entendemos que as Escrituras são a única base capaz de proporcionar ao aconselhamento fundamentos sólidos e corretos. Ela ajuda a estabelecer princípios e diretrizes que conduzem os homens em direção a uma maturidade espiritual, moral, ética e emocional. Acreditamos que o aconselhamento deve começar a partir da revelação, onde Deus é o centro. E jamais com o homem, numa tentativa de conhecimento independente de Deus. Em outras palavras, o aconselhamento deve ser teocêntrico e não antropocêntrico. A direção para o homem deve vir de Deus, de cima e não do homem, de baixo. Sabemos que não é possível ao homem ignorar as verdades das Escrituras e mesmo assim adquirir conhecimento verdadeiro. Nosso pressuposto é de que a Bíblia é tanto autoritativa, como suficiente para o aconselhamento, pois é a única fonte capaz de proporcionar ao homem conhecimento verdadeiro sobre Deus, sobre si mesmo, sobre seu próximo e sobre toda realidade criada. Neste sentido concordamos com a frase que diz que toda verdade é verdade de Deus. Logo, Deus é o fundamento para toda verdade.
3 – As Escrituras são Fontes de Conhecimento Verdadeiro Sobre Deus. Se Deus em sua magnitude, soberania, gloria e poder decidisse não se revelar aos homens, não teríamos conhecimento sobre a Sua pessoa e nem a possibilidade de relacionamento com Ele. Neste sentido oDr. Bruce Bickel afirma: “Nosso conhecimento de Deus abrange aquilo que lhe aprove revelar-nos a respeito de sua pessoa. Todos os esforços humanos destinados a conhecê-lo levam a falsas religiões ou misticismos”.Portanto, a fé cristã é fundamentada na verdade de Deus conforme revelada em Cristo. “Ninguém Jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”. Para qualquer lugar que voltemos os nossos olhos ficamos atônitos com a extraordinária riqueza de sua glória manifestada na criação de forma tão clara que jamais poderá ser ignorada pelos homens. Sobre isso o Salmista diz: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”; e o apostolo Paulo reforça ainda mais essa idéia na carta aos Romanos, dizendo:Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. O pecado tornou o homem incapaz de entender a glória de Deus manifesta na criação. A com distorções por causa do pecado, natureza ainda manifesta a gloria de Deus. Contudo, os que não forem redimidos por Cristo e com a mente iluminada pelo Espírito Santo, não poderão conhecer a Deus relacionalmente através da revelação natural, pois lhe falta à capacidade de discerni-la espiritualmente. Mas nem sempre foi assim, quando vivia no estado de santidade no qual foi criado o homem conseguia perfeitamente ler e compreender sobre a gloria de Deus através do livro da natureza. Contudo, mesmo antes da queda Deus já havia dado aos homens a Sua revelação oral. E é através dela que o conhecimento da vontade de Deus é exposto com maior clareza. Pois o homem só conhecerá verdadeiramente a realidade se ele partir do pressuposto da existência de Deus como causa primária de todas as outras coisas criadas no universo. Todo conhecimento pressupõe conhecimento de Deus e de seus planos para sua criação. Neste sentido, entende-se que mesmo antes da queda o conhecimento do homem nunca foi exaustivo, pois, apensar de verdadeiro ele sempre foi derivativo. Falando sobre isso, o Dr. Heber Carlos de Campos diz:A razão de Adão era derivativa. Seu conhecimento sobre a natureza das coisas era verdadeiro, embora não exaustivo. Sua razão estava em amizade com Deus, ao invés de em rebeldia contra Deus. A razão de Adão reconhecia o fato de que ela deveria ser uma intérprete da revelação de Deus. (...) Adão podia falar verdadeiramente a respeito do significado do universo em geral e a respeito de sua própria vida, e de sua vida com Eva. Adão queria conhecer os fatos do universo a fim de cumprir sua tarefa como um guardador do pacto.
E Paulo Anglada traduz nestas palavras este pensamentoMoralmente, o homem foi criado santo: intelectualmente santo, volitivamente santo emocionalmente santo, isto é, com conhecimento nato da verdade, com predisposição para fazer o bem e com emoções em perfeita harmonia e submissas ao verdadeiro conhecimento que dispunha de Deus e da sua vontade. É evidente que o desejo do homem de se tornar como Deus, o levou a não perseverar no estado de santidade em que foi criado. E a depravação do seu ser atingiu profundamente todos os aspectos da sua natureza: ontológico, moral e funcional, E fez com que ele perdesse a sua capacidade de observar o mundo a sua volta com a mesma habilidade a qual fazia antes da queda quando ainda habitava no paraíso. Ou seja, o homem não possui mais o verdadeiro conhecimento sobre Deus, sobre si mesmo e sobre o próximo. Neste sentido o Dr. Heber Carlos de Campos diz: Com a entrada do pecado no mundo algo na mente humana foi seriamente afetado. Quando o seu coração se torna “desesperadamente corrupto” algo na sua razão também muda.Querendo ser como Deus, ele acabou perdendo algumas importantes capacidades. E Suas noções sobre Deus não correspondem exatamente com a verdade por causa dos efeitos noéticos do pecado. Os efeitos noéticos causados em conseqüência do pecado fizeram com que o conhecimento do homem se tornasse uma mistura de verdade e erro, limitando-o a não conhecer a Deus, a si mesmo e a criação de Deus como deveria conhecer. No entanto, não podemos negar que apesar do seu estado de pecado e depravação, vivendo “sem Deus e sem esperança neste mundo”, o homem natural ainda conhece Deus, e em algum grau reconhece Deus. Em virtude de serem criados à imagem de Deus, de terem o conhecimento inescapável da divindade dentro de si próprio os que odeiam Deus, num sentido restrito ainda conhecem Deus, e podem fazer o bem, com o auxílio da graça comum neles”.A profundidade e a amplitude deste conhecimento só ocorre através de uma relação mais intima com as Escrituras. Pois toda realidade só pode ser conhecida verdadeiramente em Deus, e as Escrituras são as fontes que nos revelam a pessoa de Deus. O cristianismo tem por fundamento a revelação oral de Deus, à medida que procuramos conhecer a Deus melhor precisamos fazer mediante a luz das Escrituras.
Cf.: Bobgan, Martin. Aconselhamento: Integrando a Psicoterapia e a Bíblia. Porto Alegre - RS: Actual Edições, 2005. p. 64.
MacArthur, Jr., Jonh F. Nossa Suficiência em Cristo. São Paulo – SP: Fiel, 2001. p. 47-48.
Cf.: MacArthur, John (ed.). Pense Biblicamente: Recuperando a Visão Cristã de Mundo. São Paulo – SP: Hagnos, 2005. p. 312
Cf.: Martin Bobgan, Aconselhamento: Integrando a Psicoterapia e a Bíblia. Porto Alegre - RS: Actual Edições, 2005. p. 64.
bíblia.Português. Bíblia e Hinário Novo Cântico (Revista e Atualizada). Tradução de João Ferreira de Almeida. 2. ed. São Paulo – SP: Casa Editora Presbiteriana & Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. Pv. 30: 5 - 6, p. 591 [V.T.].
Cf.: John MacArthur (ed.), Pense Biblicamente: Recuperando a Visão Cristã de Mundo, p. 308.
Cf.: John MacArthur (ed.), Pense Biblicamente: Recuperando a Visão Cristã de Mundo, p. 312.
Campos, Heber Carlos. Apostila de Prolegômena. Apostila elaborada para texto de aula da disciplina Teologia Sistemática I, ministrada no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição. 1998, p. 8 [Trabalho não Publicado].
Heber Carlos de Campos, Apostila de Prolegômena, p. 8; 36 [Trabalho não Publicado].
Horton , Michael et al. Sola Scriptura. São Paulo – SP: Cultura Cristã, 2000. P. 9.
bíblia.Português. Bíblia e Hinário Novo Cântico (Revista e Atualizada). Jo. 1:18, p. 100 [N.T.].
Ibid., Sl. 19.1, p. 502 [N. T.].
bíblia.Português. Bíblia e Hinário Novo Cântico (Revista e Atualizada). Rm. 1: 19 - 20, p. 162 [N.T.].
Heber Carlos de Campos, Apostila de Prolegômena, p. 7 [Trabalho não Publicado].
“A dificuldade com respeito ao conhecimento do homem natural pode ser aliviada se nos lembrarmos de que há dois modos pelos quais podemos dizer que o homem conhece a Deus. O homem natural tem um conhecimento de Deus que vem através das obras da criação e através da consciência, conforme o ensino de Romanos 1 e 2. Esse conhecimento de Deus é inescapável ao homem. Não há como fugir dele. As marcas da presença e da existência da divindade estão indelevelmente marcadas na consciência humana. O homem conhece a Deus, a si mesmo e o mundo como criação de Deus. Esta é a revelação objetiva de Deus a ele. A teologia entende que o problema, está relacionado com a resposta que o homem dá a essa revelação com um ser ético-moral que é. A Escritura diz que o homem natural tem conhecimento de Deus, mas o quê o homem faz com esse conhecimento de Deus? Ele tenta suprimir qualquer conhecimento que tenha de Deus por causa da depravação de sua natureza. E obviamente inverter as verdades deste conhecimento.” (Ibid., p. ).
Heber Carlos de Campos, Apostila de Prolegômena, p. 7 [Trabalho não Publicado].
Heber Carlos de Campos, Apostila de Prolegômena, p. 6 [Trabalho não Publicado].
Anglada, Paulo. Sola Scriptura. São Paulo - SP: Os Puritanos, 1998. p.
Heber Carlos de Campos, Apostila de Prolegômena, p. 7 [Trabalho não Publicado].
Ibid., p.37.
Ibid., p. 8.
bíblia.Português. Bíblia e Hinário Novo Cântico (Revista e Atualizada). Sl. 104: 27 – 30, p. 100 [V.T.].
Agostinho, Apud Revista Dokimos:Aconselhamento Bíblico. São Paulo - SP: Impressão da Fé, 2005. p. 9
Calvino, João. As Institutas. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo – SP: Cultura Cristã, 2002. Livro I, p.54.
Creio na autoridade e suficiência das Escrituras para cuidar do homem com competência e corrigir suas distorções e motivações erradas de comportamentos em relação a Deus, ao próximo e a si mesmo.
"Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém."