Havia resolvido que escreviria uma critica ao Cantico como Zaquel, mas encontrei esta analise bastante coerente escrita por um irmão nosso das Assembléias de Deus, e resolvi coloca-la aqui. Vale apena ler as ponderações que ele faz.
"Alguns internautas têm me instigado a analisar a composição “Faz um milagre em mim”. Eu vinha evitando fazer isso, a fim de não provocar a ira dos fãs do cantor que interpreta esse hit “evangélico”. Afinal, vivemos em uma época em que dar uma opinião à luz da Bíblia desperta a fúria daqueles que dizem ser servos de Deus, mas são, na verdade, fãs, fanáticos e cristãos nominais.
Resolvi, pois, atender os irmãos que desejam obter um esclarecimento quanto ao conteúdo da canção mais cantada pelo povo evangélico na atualidade, a qual começa assim: “Como Zaqueu, eu quero subir o mais alto que eu puder”.
Primeira pergunta para reflexão: Zaqueu, quando subiu na figueira, era um seguidor de Jesus, um verdadeiro adorador? Não. Ele era um chefe dos publicanos, desobediente a Deus e corrupto (Lc 19.1-10). Nesse caso, como um crente em Jesus Cristo, liberto do poder do pecado, pode ainda desejar ser como Zaqueu, antes de seu maravilhoso encontro com Jesus?
Segunda pergunta para reflexão: Por que Zaqueu subiu naquela árvore? Ele estava sedento por salvação? Queria, naquele momento, ter comunhão com Jesus? Não. A Palavra de Deus afirma: “E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e era este chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura” (Lc 19.1-3). Ele não subiu na figueira porque estava desejoso de ter comunhão com Jesus, mas porque estava curioso para vê-lo.
Terceira pergunta para reflexão: O verdadeiro adorador deve agir como Zaqueu, ou como o salmista, que, ao demonstrar o seu desejo de estar na presença de Deus, afirmou: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42.1,2)? Será que o pecador e enganador Zaqueu tinha a mesma sede do salmista? Por que um verdadeiro adorador desejaria ser como Zaqueu?
Mas o hit “evangélico” continua: “Só pra te ver, olhar para ti e chamar sua atenção para mim”. Outra pergunta para reflexão: Será que precisamos subir o mais alto que pudermos para chamar a atenção do Senhor? Zaqueu, segundo a Bíblia, subiu na figueira por curiosidade. Mas Jesus, olhando para cima, lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Observe que não foi Zaqueu quem chamou a atenção de Jesus. Foi o Senhor quem olhou para cima e viu aquele pecador perdido e atentou para ele (cf. Mt 9.36).
A atitude de Zaqueu que nos serve de exemplo não foi o subir, e sim o descer, para atender o chamamento de Jesus: “E, apressando-se, desceu, e recebeu-o gostoso” (Lc 19.6). Por conseguinte, pergunto: O adorador, salvo, transformado, precisa subir para chamar a atenção de Jesus? Não. Na verdade, o Senhor está com o contrito e abatido de espírito (Is 57.15). Espiritualmente falando, Ele atenta para quem desce, e não para quem sobe (Sl 138.6; Lc 3.30).
Mais uma pergunta para reflexão: Se a atitude que realmente recebe destaque, na história de Zaqueu, foi a sua descida, por que a canção enfatiza a sua subida? O mais lógico não seria cantar “Como Zaqueu, eu quero descer”? Reflitamos. Afinal, como diz uma frase que circula na grande rede, o Senhor Jesus morreu para tirar os nossos pecados, e não a nossa inteligência.
A composição não é de todo condenável, pois o adorador que se preza deve mesmo cantar: “Eu preciso de ti, Senhor. Eu preciso de ti, ó Pai. Sou pequeno demais, me dá a tua paz”. Mas, a frase seguinte provoca outra pergunta para reflexão: “Largo tudo pra te seguir”. Estamos mesmo dispostos a largar tudo para seguirmos ao Senhor? E mais: É preciso mesmo largar tudo para segui-lo?
O que o Senhor Jesus nos ensina, em sua Palavra? Em Mateus 16.24, Ele disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. Renunciar não é, necessariamente, abandonar, largar, mas pôr em segundo plano. A própria família pode ser um obstáculo para um adorador. Deve ele, nesse caso, largá-la, abandoná-la? Claro que não! Renúncia equivale a priorizar uma coisa em detrimento de outra.
Não precisamos largar a família, o emprego, etc. para seguir o Senhor! Mas precisamos considerar essas coisas secundárias ante a relevância de priorizar a comunhão com Jesus (Mt 10.27). Nesta última passagem vemos que o adorador deve amar prioritariamente o Senhor Jesus, mas sem abandonar tudo para segui-lo! Não confundamos renúncia com abandono. O que devemos largar para seguir a Jesus é a vida de pecado, e não tudo.
A canção continua: “Entra na minha casa. Entra na minha vida”. O compositor se refere a Zaqueu, mas não foi este quem convidou o Senhor para entrar em sua casa. Na verdade, foi Jesus quem lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Nota-se, pois, que esta parte da canção não é essencialmente cristocêntrica, e sim antropocêntrica. Mais uma pergunta para reflexão: O hit em apreço prioriza a obra que Jesus faz na vida do pecador, ou dá mais atenção ao que o homem, o ser humano, faz para conseguir o que deseja? A canção enfatiza a Ajuda do Alto, ou a autoajuda?
Outra pergunta: Um verdadeiro adorador, um servo de Deus, alguém que louva a Jesus de verdade, que canta louvores ao seu nome, não é ainda uma habitação do Senhor? Por que pedir a Ele que entre em nossa casa e em nossa vida, se já somos moradas de Deus (Jo 14.23; 1 Co 6.19,20)?
A parte mais contestada da composição em apreço sinceramente não me incomoda muito: “Mexe com minha estrutura. Sara todas as feridas”. Que estrutura seria essa? No Salmo 103.14 está escrito: “... ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó”. Deus, é claro, conhece-nos profundamente. Ele conhece a totalidade do ser humano: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Creio que o compositor tomou como base o que aconteceu com Zaqueu. O seu encontro com o Senhor mudou a sua vida por completo, “mexeu com a sua estrutura” (Lc 19.7-10). Deus faz isso na vida do pecador, no momento da conversão, e continua a transformar os salvos, a cada dia (2 Co 3.18).
Quanto a sarar feridas, o Senhor Jesus de fato nos cura interiormente. Mas não pense que estou aqui defendendo a falsa cura interior, associada a regressão psicológica, maldição hereditária, etc. Não! O Senhor Jesus, mediante a Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo, cura os quebrantados do coração, dando-lhes uma nova vida (Lc 4.18; 2 Co 5.17).
Diz ainda a canção: “Me ensina a ter santidade. Quero amar somente a ti. Porque o Senhor é o meu bem maior”. Sendo honesto e retendo o que é bom na composição (1 Ts 5.21), Deus, a cada dia, nos ensina a ser santos, em sua Palavra (Hb 12.14; 1 Pe 1.15-25). Além disso, Ele é, sem dúvidas, o que temos de mais precioso mesmo e, por isso, devemos amá-lo acima de todas as coisas (2 Co 4.7; Lc 10.27).
Quanto à última frase “Faz um milagre em mim”, o compositor comete o mesmo erro de português constante da campanha de publicidade da Embratel: “Faz um 21”. Na verdade, no caso da canção o correto seria: “Faze um milagre em mim”. E, no caso da Embratel: “Faça um 21”. (...)
Diante do exposto, que os pecadores, à semelhança de Zaqueu, desçam, humilhem-se, a fim de receberem a gloriosa salvação em Cristo (Lc 18.9-14). E quanto a nós, os salvos, os verdadeiros adoradores, em vez de subirmos o mais alto que pudermos, que também desçamos a cada dia, humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6), a fim de que Ele nos ouça e nos abençoe (2 Cr 7.14,15)."
Ciro Sanches Zibordi
Pastor da Assembléia de Deus - Niterói
Nossa geração rejeita tudo que possa parecer muito radical, prefere um estilo de vida que pregue a tolerância e que lhe permita conviver pacificamente com todos os outros estilos e princípios vigentes na sociedade.
Nossa geração não gosta muito de fazer escolhas excludentes e nem mesmo de tomar posições que exijam confrontos diretos e que revele de qual lado ela esta combatendo. Por essa razão falamos tanto sobre ecumenismo religioso, sobre aceitação e convivência com as varias diferenças; sejam essas diferenças provocadas por deficiências físicas, desigualdades sociais e culturais, escolhas sexuais ou até mesmo diferenças que são conseqüências da miscelânea de raças. Porém é importante notar que este pacifismo não leva em consideração os valores morais, éticos e espirituais agregados em cada escolha e estilo de vida, ele apenas nos estimula a aceitação do “diferente” sem se importa com as mudanças de valores que essa tolerância nos causará.
É fato que estamos sendo bombardeado para deixarmos o estilo de vida que defenda radicalmente a verdade verdadeira, a santidade moral e a centralidade de Deus em nossa vida; Por outro lado, somos radicalmente estimulados a aceitar sem peso na consciência o estilo de vida paz e amor, ainda que ele venha acompanhado do relativismo moral, do relativismo religioso e do relativismo ético.
Infelizmente, a maioria das pessoas não consegue perceber a impossibilidade de manter-se na neutralidade diante das escolhas que precisam fazer diariamente. Elas se esquecem ou não sabem que todas as escolhas têm valores agregados. Não existem escolhas neutras. Entendemos que todos esses "supostos" desprendimentos de valores de nossa sociedade não só é falacioso, pois toda posição é feita baseada em escolha, como também é resultado e ao mesmo tempo influenciador das mudas de paradigma em nossa geração, a qual é marcada por uma ética situacionista, por um antinomismo praticante e um relativismo consciente.
Mas seria possível conviver com as diferenças sem negociar os princípios da Palavra de Deus? Seria possível viver sem ser radical nas escolhas diárias? Quando tomamos decisões, sejam quais forem essas decisões, será que não há um radicalismo intrínseco nessas escolhas? Essas e algumas outras perguntas tentaremos responder neste texto.
Começo ressaltado a diferença entre radicalismo e fanatismo.O radicalismo deve ser compreendido como princípios e posicionamentos verdadeiros que envolvem ações extremas para que tenha transformação completa e duradora na vida daqueles que lutam por tais princípios. Quanto ao fanatismo é uma paixão cega que leva alguém a cometer excessos por causa de uma escolhe que nem sempre consegue responder racionalmente.
Sendo assim, afirmamos que o Cristianismo é um estilo de vida radical e nesse sentido entendemos que ele é assim porque o nosso Cristo é radical. Cristo defendeu radicalmente a verdade, foi radicalmente oposto ao pecado, foi contra o farisaísmo regente em Israel, contra a negligência na adoração, radical em não abrir mão dos princípios das Escrituras, radical com aqueles que desejavam segui-lo. Radical no seu nascimento, sofrimento, morte e sepultamento. Cristo nos apresentou uma fé que exige de nos posturas radicais. Podemos citar vários textos para comprovar essa verdade.
Quando abrimos as Escrituras não demora muito para que sejamos confrontados com algumas posturas que Cristo tomou que até mesmo nos chocam. Ao falar com os Fariseus Ele não usa meias palavras, mas os chamam de sepulcros caiados. Quando Ele é questionado por um jovem rico sobre o que deveria fazer para ter a vida eterna, Ele o manda vender tudo que possuia dar aos pobres e depois segui-lo. Cristo conhecia o coração daquele jovem e sabia que o seu coração estava no que ele considerava como o seu “maior tesouro”. Ao falar com os discípulos ele disse: Quem quer me seguir tome a sua cruz dia a dia e siga-me. Em outro texto ainda Ele fala, aquele que não deixar pai, mãe e irmãos por causa de mim, não é digno de mim. No sermão do monte Ele argumenta: Se a tua mão direita de faz pecar, arranque-a, pois é melhor entrar no céu sem uma das mãos do que ficar fora dele com elas. Se teu olho te faz pecar arranque-o. E o que dizer do altíssimo padrão estabelecido por Ele no sermão do monte, quando disse: Ore pelo seu inimigo, abençoe aquele que te persegue, ou ainda aquele que olhar para uma mulher com o olhar impurojá adulterou com Ela. Você vai dizer que isso não é radicalismo?
Cristo esta estabelecendo princípios que não podem ser questionados e nem quebrado por aqueles que desejam segui-lo. Cristo está mostrando que os seus seguidores precisam fazer escolhas radicais, as quais envolvem abrir mão de todos os princípios ideológicos, filosóficos, religiosos, éticos e morais que sejam contrários as Escrituras.
Não é possível servir a dois senhores, não é possível amar a Deus e odiar o próximo, não é possível servir a Deus e ao adultério, não é possível servir a Cristo e ao dinheiro, não é possível andar de braços dados com Cristo e com os pés no mundo, não é possível amar a Cristo e viver com o coração na fornicação, na pornografia, na lascívia.
A verdade é que você já fez a sua escolha, neutro você não é. A grande questão é quem você esta servindo. Talvez você ainda esteja vivendo na ilusão, pensando que está com Cristo, mas esta distante dEle, exatamente porque Ele exige exclusividade e você não tem dado a Ele esta exclusividade.
Portanto, reveja o seu caminho. Análise para quem você tem dado o seu coração. Se arrependa. Volte para as Escritura. Procure fazer escolhas que agradem a Deus e que honrem ao Senhor Jesus Cristo. Seja radical quandotiver que defender os princípios das Escrituras, não negocie o inegociável.
Um antigo ditado popular que provavelmente você conhece diz: “Cada homem tem seu preço”. Será verdade? Será que os nossos padrões de fé, morais e éticos são válidos somente enquanto eles se acomodam às nossas necessidades, objetivos e desejos pessoais? Até onde você está disposto chegar para não se corromper e não ter que abrir mão de suas crenças? Você estaria disposto a colocar de lado os seus desejos por causa da fé que confessa? Você estaria disposto a morrer em defesa da sua fé em Cristo? Provavelmente, muitos de nós diríamos que sim “se necessário morrerei por amor a Cristo e por causa do evangelho”, com certeza é o que alguns falariam. O contraditório em tudo isso é que dizemos estar dispostos a tomar uma decisão extremamente difícil por causa de Cristo, mas nem sempre assumimos posturas bem mais simples por amor a Ele.
Somos corajosos em dizer que morreríamos por causa de Cristo, mas falta-nos coragem para viver pela mesma causa, não temos prazer de agradá-lo tomando posturas de renúncias que envolva a nossa conduta diária. Estou errado? Claro que não.
Falamos com os nossos lábios que amamos a Cristo, mas o negamos quando não somos ousados o suficiente para odiar aquilo que Ele odeia e amar o que Ele ama.
Alguns dos que professam sua fé no Senhor até desejam ser amigos dEle, mas querem também a amizade do mundo. Desejam servir a Cristo, mas ambicionam servir ao dinheiro, ao conforto, ao poder, a fama, ao status. Pessoas que dizem ser protestantes, contudo tem mais prazer nas rodas dos escarnecedores do que na lei do Senhor, tem maior prazer na comunhão com os ímpios do que na comunhão dos santos. Pessoas que amam mais o adultério, o namoro misto, o pecado sexual, a mentira, a fofoca, a discussão familiar do que a Cristo. Pois todas as vezes que recusamos abrir mão de qualquer coisa que atrapalhe a nossa comunhão com Cristo, é por que a Ele amamos menos.
O que nos falta na atualidade é integridade de fé. Estamos sempre aptos e preparados para julgar e criticar a corrupção na política, na justiça, no esporte, na saúde, na educação, mas vivemos comportamentos que são tão pecaminosos quanto os que são retratados pela mídia. Faz-se necessário dizer que conduta pecaminosa, falta de ética e imoralidade não são comportamentos exclusivos daqueles que exercem lideranças sobre nos, mas são conseqüências do pecado que envolve todos os homens.
No entanto aqueles que estão em Cristo são desafiados a terem posturasdiferentes, exatamente por que são novas criaturas e são capacitados pelo Espírito de Deus para viverem uma nova vida. Foi assim no passado e deve ser assim também no presente.
Quando olhamos para história da igreja Cristã perceberemos que ela é marcada por homens e mulheres que se recusaram comprometer seus padrões Bíblicos por amor a Cristo. Cristãos que não se venderam e mesmo correndo risco de morrer não negaram o Salvador, alguns até mesmo pagaram com sua própria vida o seu comprometimento de fé. Exemplificando o meu argumento cito o reformador Matinho Lutero, que ao enfrentar a Dieta de Worms recebeu ordem para se retratar dos seus escritos a fim de não perder sua vida, porem se recusou em fazê-lo.
Quero concluir exortando você a fazer das Escrituras o fundamento para as suas crenças, buscando nelas também a coragem para viver uma fé integra ainda que isso signifique abrir mão de seus desejos e objetivos quando eles forem contra as Escrituras. Não se venda. Não se corrompa. Não negocie os princípios espirituais, morais e éticos das Escrituras; pelo contrário seja luz, seja diferente na sociedade, faça diferença por demonstrar que ama a Cristo através de atitudes que expressem temor e reverência a Ele. Mostre a todos que a razão está na fé, e os que puderem ver, sei que verão e os que puderem crer sei que crerão.
Semanas atrás eu estava bem desanimado com algumas situações em minha vida, e ao compartilhar com um amigo o meu estado de ânimo, ou melhor, de desânimo, ele me disse que eu estava com depressão. Eu disse: Não, eu não estou com depressão, estou apenas sem ânimo para lidar com algumas situações que devo resolver.
Por causa dessa conversa fiquei pensando exatamente o que significa depressão. Uma palavra tão usada em nossos dias, que serve para definir qualquer situação de desânimo. Sempre ouvimos alguém dizendo: Fulano está com depressão, ou até mesmo eu estou meio deprimido. Mas o que é a depressão?
Para alguns psicólogos e psiquiátricos, que seguem a definição do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, da Associação de Psiquiátrica America (APA), depressão é uma mistura de sofrimentos indefinidos que se apresentam de diversas formas, como por exemplo; tristeza, medo, raiva, fracasso, vergonha, falta de auto-estima, culpa, legalismo e outros.
Mas será que a depressão deve ser entendida apenas no campo da emoção? Será que esta é a melhor definição para a depressão? Será que a depressão dever se encarada como uma doença?
Eu creio que a depressão é um comportamento que nos permite entender o que determinada pessoa pensa sobre uma circunstância especifica, e revela como ela se comporta, muitas vezes deixando ser produtiva em alguns aspectos de sua vida. Portanto, depressão pode ser definida como uma forma de descrença, quando o individuo não crê que Deus seja suficiente para trazer resolução à situação que ele está vivendo.
Para a psicologia moderna a depressão pode ser provocada pela própria pessoa, por Satanás, pela cultura, pelo mundo, e até mesmo pelo próprio Deus.
Infelizmente não posso concordar com esse pensamento da psicologia, pois não creio que estas coisas possam causar a depressão, acredito sim, que elas são ocasiões que evidenciam a depressão. A depressão é causada pela pessoa deprimida, pela forma como ela avalia cada uma das ocasiões citadas anteriormente e como responde a elas.
A pessoa deprimida esquece a suficiência de Deus e seu controle soberano e absoluto sobre todas as coisas, e mergulha em um mundo de vitimização, negligenciando as suas responsabilidades.A pessoa se sente mal porque que o seu cachorrinho morreu, porque perdeu o emprego, ou por qualquer outra razão, e por causa disso abandona a sua confiança e a dependência de Deus. Sua negligência a torna culpada diante de Deus, e o sentimento de culpa a deixa ainda pior e lhe dá mais “razões” para negligenciar outras responsabilidades. Este é um ciclo pecaminoso que aumenta e contribui para a depressão.
Diante disso entendemos que a pessoa deprimida deve ser confrontada com o seu pecado de responsabilidades negligenciadas, quando não faz o que Deus exige dela, independentemente da forma como se sente.
O deprimido precisa ser confrontado pela palavra, pois a palavra de Deus tem resposta, solução, conforto, consolo e esperança para o homem.
A depressão e uma fuga da realidade, é uma expressão de incredulidade e falta de confiança em Deus para trazer respostas e soluções às crises, ansiedades, medos e inseguranças do coração.
Quando o povo de Israel foi levado cativo para Babilônia pelo rei Nabucodonosor, a princípio houve choro, quebrantamento e desejo de permanecer em Jerusalém. Mas, setenta (70) anos de cativeiro babilônico foram suficientes para apagar do coração do povo o desejo de reconstruir Jerusalém. O povo não mais queria voltar e reconstruir a cidade, e o motivo é simples, as pessoas casaram, tiveram filhos, netos, abriram negócios, conquistaram estabilidade financeira, construiram a vida e os sonhos na Babilônia. E o que antigamente era uma terra estranha, agora já não é uma terra tão estranha assim; e o coração das pessoas já lhe pertencia. Retornar para Jerusalém era abandonar as suas "conquistas", era abrir mão dos planos e projetos.
Mas será que conosco é diferente? Não estamos apegados a esta terra e as coisas desta vida? A verdade é que somos bastante semelhante a estes Judeus, estamos tão envolvidos com este mundo e com os negocios desta vida, que nao desejamos o céu; não sonhamos com a nova Jerusalém. Estamos tão ligados aos valores dessa terra que perdemos a dimensão da grandeza do céu, e de como são felizes aqueles que habitam com Cristo. Os prazes e os cuidados deste mundo tem roubado dos nossos coraçãoes a expectativa de que Deus tem uma realidade melhor para aqueles que são seus. Deus tem um local de habitação perfeito para os seus filhos.
No texto aos Filipenses o apóstolo Paulo diz: “Pois a nossa Pátria está nos céus...” (3.20). Ele está dizendo que é do céu que aguardamos o nosso salvador. Além da frase da evidênciar a divindade de Cristo, ela também chama a atenção de todos os cristãos para que aguardem com ansiedade intensa, e profunda expectativa à volta de Cristo. Mas ao mesmo tempo a frase trás o conceito de alguém que aguarda com paciência a volta do redentor. É como se Paulo estivesse dizendo: Meus irmãos aguardem com esperança e sem desanimar a volta do nosso salvador, pois quando Ele voltar se manifestará o que haveremos de ser. E será completa a nossa transformação, seremos de uma vez por todas moldados à imagem do nosso Cristo.
Paulo utiliza o substantivo “pátria” para descrever, sobretudo a conduta dos crentes de Filipenses no mundo. Se a pátria deles estava nos céus, a conduta deles também deveria ser compatível com essa cidadania celestial; deveriam viver na terra com o comportamento celestial. Paulo está fazendo um contraste entre a pátria terrena e a pátria celestial. Se por um lado os prazeres terrenos são perecíveis, passageiras e carnais. Por outro lado, os prazeres celestiais são incorruptíveis, perfeitos, completos, plenos. É por isso que os crentes em Cristo deveriam desejar o céu e as coisas celestiais.
Assim como Filipos era uma colônia de Roma em território estrangeiro, também a Igreja é uma “colônia do céu” na terra. Somos peregrinos neste mundo. Não somos daqui. Nascemos de cima, de Deus. O céu é nossa origem e também o nosso destino.
Á exemplo de nossos irmãos do passado, que por causa da expectativa de habitar em uma cidade superior abriram mão dos prazeres deste mundo terreno, devemos também colocar o nosso coração não nas coisas deste mundo perecível, mas colocar a nossa esperança em um mundo restaurado e perfeito, assim como perfeito é aquele que o governará.
O céu é um lugar é também um estado. É o lugar da morada doAltíssimo e será o lugar da morada de sua Igreja resgatada. E é um estado de bem-aventurança eterna, onde jamais entrará a dor, a lágrima, o luto e a morte.
Portanto, a segunda vinda de Jesus é a nossa esperança (3.20). O apóstolo ainda afirma: “de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Aquele que vem é o Salvador, o Cristo que se encarnou, o Verbo vivo de Deus, que tabernaculou entre os homens, que foi humilhado, crucificado, morto e sepultado. Ele é também é Senhor, o Deus que domina sobre tudo e sobre todos. O Deus que reina soberanamente, que ressuscitou dentro os mortos, e foi exaltado recebendo um nome que esta acima de todos os nomes. Nele nossa salvação foi realizada e consumada. Ele venceu a morte, foi assunto ao céu e voltará.
Em Cristo a nossa fé não é vã. Aquele que vem está no trono e tem o livro da história em suas mãos. Foi Ele quem tomou o livro e abriu os seus selos, pois foi morto e com o seu sangue comprou para Deus, homens que procedem de todos os povos, tribos e nações. Ele governa e reina poderosamente sobre a vida da Igreja e sobre todo o universo. Por isso deveríamos viver o presente com o nosso coração no futuro.
A glorificação é a nossa certeza inequívoca. O apóstolo Paulo destaca alguns pontos importantes:
O nosso corpo será glorificado na segunda vinda de Cristo (3.21). Quando a trombeta de Deus ressoar, e Cristo vier em sua gloria, acompanhado dos anjos e dos santos glorificados; os mortos em Cristo ressuscitarão com corpos imortais, incorruptíveis, gloriosos. E aqueles que estiverem vivos nessa ocasião, serão transformados e arrebatados para encontrarem o Senhor nos ares e assim estarão para sempre com o Senhor.
O nosso corpo será semelhante ao corpo da glória de Cristo. Nosso corpo de humilhação, sujeito à fraqueza, à enfermidade e ao pecado será revestido da imortalidade e será um corpo tão glorioso, como o corpo da glória de Cristo. Seremos “conforme à imagem do seu Filho”. “Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é”.
Logo, segundo o apostolo Paulo, a glorificação do nosso corpo dar-se-á pelo poder infinito de Deus. Paulo afirma: “... segundo a eficácia do poder que ele tem de subordinar a si todas as coisas”.
O termo “subordinar” significa “organizar em ordem de dependência, do inferior ao superior”. O que Paulo está dizendo é que seremos perfeitos, haverá libertação de todos os males, não haverá pecado, dor, decepção, dúvida, medo, tentação, fraqueza, ódio, raiva, brigar, arrependimento, confissão. O prazer será perfeito, perfeito também será conhecimento que teremos de Deus, ainda que não seja absoluto. O conforto será perfeito, será completo o amor, a paz e a alegria.
Como podemos ter certeza de que Ele fará isso? No final do versículo 21 Paulo nos dá essa garantia. Dizendo que Ele vai fazer tudo isso mediante o exercício do seu poder, com o qual Ele ainda sujeitará todas as coisas para si.
Ele tem poder para ordenar o universo. Ele tem poder para alinhar e gerir todas as coisas. É fato que o nosso Senhor foi poderoso para criar o mundo, é poderoso também para controlar o mundo providencialmente. Ele tem poder de dar a vida, Ele tem poder de tomar a vida, Ele tem poder de salvar, ele tem poder de manter em condenação, Ele certamente tem o poder de levantar dos mortos e de nos dar corpos glorificados.
Portanto, o que Paulo está dizendo é que no céu deveria estar o nosso foco. No céu é que precisa estar os nossos olhos. No céu é que deveria estar os nossos anseios. Viva neste mundo como cidadãos que anseiem pelo céu. Onde esta o seu coração? Nas coisas deste mundo ou no desejo pelo céu. Nas horas de tribulações e dificuldades, encontre na esperança dos céus força, animo e alegria para superar as crises. Viva como cidadão dos céus e tenha nas coisas santas alegria e prazer.
"Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas".Filipenses 3.18,19
Lobos ou Cordeiros?
A nova moda da Igreja Mundial do Poder de Deus é ungir aparelhos de celular. A razão é simples e bem lógica, preste atenção! O nome da campanha é “unção das boas novas”, você unge seu celular e só receberás boas notícias. Sinceramente eu gostaria de saber onde isso vai parar.
O Falso Cristianismo.
Perceba que no texto acima o apostolo Paulo chama a atenção da igreja para os falsos mestres. Se nos versículos anteriores Paulo chamou a igreja para que seguisse os bons modelos de fé, neste texto ele chama atenção da igreja para ter cuidado com os falsos mestres, com os falsos pastores, com os falsos cristãos, Paulo diz: "Siga o meu exemplo e as pessoas que vivem do jeito que eu vivo em busca da gloria de Cristo, siga-nos, porque tantos outros têm aparecido no meio da igreja, mas são inimigos da cruz de Cristo”. Ele está simplesmente falando, cuidado! Preste atenção para não seguirem um falso evangelho, um falso cristianismo. Em outras palavras, existem muitos modelos que devem ser evitados. "Muitos são os inimigos de Cristo." A palavra "muitos" da a idéia de que eles estão em toda parte.
A verdade é que os inimigos da cruz de Cristo continuam pregando o falso cristianismo e o falso evangelho ainda hoje, através do rádio, da televisão, dos livros e das “igrejas” espalhadas por toda terra. Uma questão obvia nesse texto é que com certeza essas pessoas não eram declaradamente inimigas da cruz de Cristo. Elas não diziam somos contra a cruz, somos contra Cristo. Elas não negavam declaradamente a sua obra na cruz. Pois quem nega a Cristo declaradamente não é uma ameaça para o cristianismo, certo?
Os inimigos da cruz são sutis. São pessoas que dizem serem amigas de Cristo e da cruz de Cristo, que aparentemente defendem a Cristo, que se dizem identificar com Cristo, mas que na verdade são inimigas da cruz de Cristo. Porque com sua fé ou com sua vida negam a Cristo e a sua obra. O próprio Jesus disse: "Cuidado com as pessoas que vêm a você em pele de cordeiro, mas que no interior são lobos ferozes".
Esse assunto é algo tão sério que Paulo estava aflito, em nenhum lugar do novo Testamento ele disse que havia escrito chorando, somente aqui. Ele está inconsolável. Preocupado com o estrago que esses falsos líderes poderiam fazer no meio da igreja.
Apesar de não dizer quem são os inimigos da cruz de Cristo, temos duas opções aqui. A primeira seria os judeus judaizantes. Eram Judeus que se identificavam com a Igreja e, no entanto ainda eram inimigos da cruz. Eles não negavam Cristo declaradamente e não negava o evangelho, eles apenas diziam que o evangelho era insuficiente para salvar. Eles diziam aceitamos a Cristo, acreditamos na Sua morte, acreditamos na Sua ressurreição, mas isso não é suficiente para salvar, você precisa ser circuncidado, você precisa guardar os rituais cerimoniais.
Em outras palavras, eles diziam que a obra de Cristo não era suficiente, você tem de acrescentar alguma outra coisa. Esses eram considerados por Paulo inimigos da cruz de Cristo. Percebam que quando Paulo diz inimigo da cruz de Cristo, o conceito não é a cruz madeira, mas de toda a obra expiatória e redentora de Cristo. A verdade é que nós não podemos abraçar essas pessoas como se fossem nossos irmãos na fé.
Mas Paulo também poderia estar falando dos gentios. Pois havia na igreja um grupo de pessoas que diziam: "Sim, nós acreditamos em Cristo, acreditamos no evangelho de Cristo, acreditamos que Ele morreu em nosso lugar e pelos nossos pecados", contudo eles tinham uma filosofia dualista, que mais tarde ficou conhecida como Gnóstico. Eles acreditavam que o espírito é bom, mas a matéria é má. Então somos cristãos no espírito. O corpo é matéria, e se o corpo é matéria então ele não tem valor. Logo, a matéria não importa. Não importa o que você faz com o corpo. Não importa se você é um glutão, não se preocupe, seja um comilão, não importa se você é um homossexual, se você é um fornicador, se você é um adúltero, se você é um bêbado, não importa, é apenas efeitos do corpo e não do espírito. Basicamente eles diziam o seguinte: "Claro, eu sou um cristão, eu recebi a Jesus, Ele mudou o meu espírito”. Mas a vida não sofre nenhuma influência.
Se por um lado os judaizantes diziam que os cristãos de Filipos precisavam do evangelho e mais as obras, os gnósticos diziam que eles precisam do evangelho e menos as obras. Acreditar em Jesus é suficiente para que eles ficassem seguros fora do fogo do inferno, quanto a vida viveriam da maneira que queriam, afinal, é só o corpo, quem se importa?
Isso é comum hoje dentro de muitas igrejas. Veja quantas igrejas que você conhece que pratica corretamente a disciplina. As igrejas têm eliminado a disciplina. "Afinal, por que disciplinar a carne? A carne é a carne, o corpo vai ser mal o tempo todo de qualquer maneira, deixa pra lá, não se preocupe."
"Oh, nós amamos a Cristo, amamos a cruz, acreditamos na sua obra. Agora, não necessariamente que tudo isso tem que fazer efeito nas nossas vidas”, ou seja, dizem que amam a Cristo, mas permanecem como bêbados, alcoólatras, homossexuais, fornicadores, adúlteros e coisas semelhante a essas. Fazem filmes pornográficos, são ladrões e continuar até mesmo falando sobre Cristo.
Cuidado, esses são os inimigos da cruz. Sobre eles Paulo diz: "cujo fim é a destruição." Este é o castigo que eles enfrentaram. O seu destino está selado na eterna perdição. Eles estarão em tormento eterno no inferno. Por quê? Eles não são verdadeiros cristãos. Eles tem subtraído do evangelho. Eles têm uma fé inútil, que nunca trouxe uma verdadeira transformação. O Deus deles são os desejos carnais, eles são movidos por seus desejos carnais. Eles vivem a prática dos prazeres carnais. O evangelicalismodeles não tem santidade, nem transformação, nem amor , nem piedade. A gloria deles será também a sua vergonha. "Eles amam o mundo, e por isso não podem ser amigos de Deus, porque a amizade com o mundo é inimizade com Deus. E amizade com Deus tem que resultar em inimizade com o mundo.
Essas pessoas estão obcecadas com as coisas deste mundo, com as casas, com os carros, dinheiro, contas bancárias, viagens, poder, fama roupas,jóias e acúmulos de outras coisas.
Alem desses dois grupos eu creio que ainda temos nos dias de hoje muitas coisas que tentam invadir as nossas igreja e distorcer a compreensão da verdade da palavra de Deus. Poderíamos exemplificar citando a psicologia e a filosofia humanista, as quais pregam que o homem existe para a sua própria satisfação e se comportam como inimigo da Cruz de Cristo.
O humanismo ante Bíblico ensina que o homem para ser feliz tem de ter todas as suas necessidades e todos os seus desejos supridos. Esse tipo de humanismo afirma que o objetivo da vida do homem é ter todos os seus desejos supridos, todos os seus desejos realizados, todas as suas necessidades satisfeitas. O homem será feliz, dizem os psicólogos quando seus desejos forem satisfeitos.
É nessa mesma linha que tem caminhado o evangelicalismo contemporâneo. A apresentação do evangelho tem sido acompanhado por uma perspectiva humanista. Vem para Cristo que terá saúde, dinheiro, riqueza, prosperidade, que você nunca mais irá sofrer. Ou seja, a maioria das pregações dos ensinos das igrejas hoje, tem a ver com os problemas e com as necessidades, com a satisfação e com a realização dos desejos dos homens. Nossos ouvidos coçam em ouvir que Jesus irá satisfazer todas as necessidades, como se fosse ele uma espécie de psiquiatra divino que existe para nos servir e nos fazer ficar bem conosco mesmo.
A verdade é que tudo isso é diametralmente oposto ao que a Bíblia ensina. A Bíblia ensina que a satisfação da necessidade humana, não é nem o objetivo da salvação nem é o objetivo da santificação. O objetivo da salvação é para que você seja conformado à imagem do Filho do Deus vivo, esse também é o objetivo da santificação. O objetivo da minha vida não é ter a certeza que estou satisfeito, mas para certificar-se de que Deus está satisfeito, esse é o objetivo da minha vida.
Mas em nossa sociedade o homem tem se tornado o centro em vez de Cristo ser o centro. Esta é uma mudança importante nos nossos dias. No Cristianismo Bíblico o homem busca um Deus fora dEle, no cristianismo atual o homem busca um deus dentro de si. Seu Deus é o seu ventre.
Conclusão & Aplicação:
Eu creio que seja plenamente possível haver dentro da própria igreja de Cristo, inimigos da cruz de Cristo. Eu creio que seja possível haver aqueles que acreditam que somente Cristo não é suficiente, mas que precisa de alguma outra coisa para ser salvo, ou até mesmo se sentir pleno, realizado e solucionar os seus problemas.
Eu quero te dizer que somente Cristo é suficiente, para salvar, para transformar o seu caráter, para te resgatar do pecado que talvez você esteja vivendo, para mudar os seus relacionamentos, seja no seu casamento, namoro, com seus filhos, com seus pais com seus amigos. Você não precisa de mais nada além do evangelho para ter uma vida feliz.
Cristianismo é sinônimo de ética e de moralidade. Por isso, é impossível separarmos a espiritualidade de um testemunho ético e moral. Você não pode ser cristão e ainda viver dominado pelo pecado. Mude de vida. Busque uma um estilo de vida santo, que agrade a Deus.
Creio na autoridade e suficiência das Escrituras para cuidar do homem com competência e corrigir suas distorções e motivações erradas de comportamentos em relação a Deus, ao próximo e a si mesmo.
"Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém."