- Nossa geração rejeita tudo que possa parecer muito radical, prefere um estilo de vida que pregue a tolerância e que lhe permita conviver pacificamente com todos os outros estilos e princípios vigentes na sociedade.
- Nossa geração não gosta muito de fazer escolhas excludentes e nem mesmo de tomar posições que exijam confrontos diretos e que revele de qual lado ela esta combatendo. Por essa razão falamos tanto sobre ecumenismo religioso, sobre aceitação e convivência com as varias diferenças; sejam essas diferenças provocadas por deficiências físicas, desigualdades sociais e culturais, escolhas sexuais ou até mesmo diferenças que são conseqüências da miscelânea de raças. Porém é importante notar que este pacifismo não leva em consideração os valores morais, éticos e espirituais agregados em cada escolha e estilo de vida, ele apenas nos estimula a aceitação do “diferente” sem se importa com as mudanças de valores que essa tolerância nos causará.
- É fato que estamos sendo bombardeado para deixarmos o estilo de vida que defenda radicalmente a verdade verdadeira, a santidade moral e a centralidade de Deus em nossa vida; Por outro lado, somos radicalmente estimulados a aceitar sem peso na consciência o estilo de vida paz e amor, ainda que ele venha acompanhado do relativismo moral, do relativismo religioso e do relativismo ético.
- Infelizmente, a maioria das pessoas não consegue perceber a impossibilidade de manter-se na neutralidade diante das escolhas que precisam fazer diariamente. Elas se esquecem ou não sabem que todas as escolhas têm valores agregados. Não existem escolhas neutras. Entendemos que todos esses "supostos" desprendimentos de valores de nossa sociedade não só é falacioso, pois toda posição é feita baseada em escolha, como também é resultado e ao mesmo tempo influenciador das mudas de paradigma em nossa geração, a qual é marcada por uma ética situacionista, por um antinomismo praticante e um relativismo consciente.
- Mas seria possível conviver com as diferenças sem negociar os princípios da Palavra de Deus? Seria possível viver sem ser radical nas escolhas diárias? Quando tomamos decisões, sejam quais forem essas decisões, será que não há um radicalismo intrínseco nessas escolhas? Essas e algumas outras perguntas tentaremos responder neste texto.
- Começo ressaltado a diferença entre radicalismo e fanatismo.O radicalismo deve ser compreendido como princípios e posicionamentos verdadeiros que envolvem ações extremas para que tenha transformação completa e duradora na vida daqueles que lutam por tais princípios. Quanto ao fanatismo é uma paixão cega que leva alguém a cometer excessos por causa de uma escolhe que nem sempre consegue responder racionalmente.
- Sendo assim, afirmamos que o Cristianismo é um estilo de vida radical e nesse sentido entendemos que ele é assim porque o nosso Cristo é radical. Cristo defendeu radicalmente a verdade, foi radicalmente oposto ao pecado, foi contra o farisaísmo regente em Israel, contra a negligência na adoração, radical em não abrir mão dos princípios das Escrituras, radical com aqueles que desejavam segui-lo. Radical no seu nascimento, sofrimento, morte e sepultamento. Cristo nos apresentou uma fé que exige de nos posturas radicais. Podemos citar vários textos para comprovar essa verdade.
- Quando abrimos as Escrituras não demora muito para que sejamos confrontados com algumas posturas que Cristo tomou que até mesmo nos chocam. Ao falar com os Fariseus Ele não usa meias palavras, mas os chamam de sepulcros caiados. Quando Ele é questionado por um jovem rico sobre o que deveria fazer para ter a vida eterna, Ele o manda vender tudo que possuia dar aos pobres e depois segui-lo. Cristo conhecia o coração daquele jovem e sabia que o seu coração estava no que ele considerava como o seu “maior tesouro”. Ao falar com os discípulos ele disse: Quem quer me seguir tome a sua cruz dia a dia e siga-me. Em outro texto ainda Ele fala, aquele que não deixar pai, mãe e irmãos por causa de mim, não é digno de mim. No sermão do monte Ele argumenta: Se a tua mão direita de faz pecar, arranque-a, pois é melhor entrar no céu sem uma das mãos do que ficar fora dele com elas. Se teu olho te faz pecar arranque-o. E o que dizer do altíssimo padrão estabelecido por Ele no sermão do monte, quando disse: Ore pelo seu inimigo, abençoe aquele que te persegue, ou ainda aquele que olhar para uma mulher com o olhar impuro já adulterou com Ela. Você vai dizer que isso não é radicalismo?
- Cristo esta estabelecendo princípios que não podem ser questionados e nem quebrado por aqueles que desejam segui-lo. Cristo está mostrando que os seus seguidores precisam fazer escolhas radicais, as quais envolvem abrir mão de todos os princípios ideológicos, filosóficos, religiosos, éticos e morais que sejam contrários as Escrituras.
- Não é possível servir a dois senhores, não é possível amar a Deus e odiar o próximo, não é possível servir a Deus e ao adultério, não é possível servir a Cristo e ao dinheiro, não é possível andar de braços dados com Cristo e com os pés no mundo, não é possível amar a Cristo e viver com o coração na fornicação, na pornografia, na lascívia.
- A verdade é que você já fez a sua escolha, neutro você não é. A grande questão é quem você esta servindo. Talvez você ainda esteja vivendo na ilusão, pensando que está com Cristo, mas esta distante dEle, exatamente porque Ele exige exclusividade e você não tem dado a Ele esta exclusividade.
- Portanto, reveja o seu caminho. Análise para quem você tem dado o seu coração. Se arrependa. Volte para as Escritura. Procure fazer escolhas que agradem a Deus e que honrem ao Senhor Jesus Cristo. Seja radical quandotiver que defender os princípios das Escrituras, não negocie o inegociável.
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