“Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as cousas sucedidas. (...) Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”. Lc. 24.13,14,17.
Infelizmente as tragédias não escolhem hora, lugar ou pessoas. Simplesmente se abatem sobre nós. Diariamente temos contato ou conhecimento delas. Mas o que fazer para enfrentá-las sem perder a alegria, a doçura, e o prazer pela vida? Como enfrentá-las, como contorná-las, como vencê-las? São perguntas que nem sempre sabemos responder, mas que constantemente desejamos saber a resposta.
Apesar de estarem a caminho de Emaús, estes dois discipulos caminhavam sem rumo, sem ânimo, sem perpectiva de que dias melhores viriam; o mestre em quem eles haviam colocado a confiança, a esperança, a razão de viver foi crucificado; e com isso fracassou também o sonho de libertação para Israel. Agora só resta a preocupação e a tristeza para aqueles corações. Lc. 24.21.
Conosco também não é diferente, semelhante a estes discipulos de Emaús, muitas vezes nos sentimos sem direção, sem rumo, sem resposta, e com uma profunda necessidade de explicação das lutas e das tragédias diarias que enfrentamos. Quantas vezes nos frustamos, por causa dos nossos planos e dos nossos projetos fracassados. Em certos momentos parece que o mundo esta desabando em nossa cabeça, e tudo a nossa volta perdeu o sentido, e a vida não tem mais cor e nem beleza.
Mas quando olhamos para este texto nos temos a certeza que perdemos a esperança exatamente quando perdemos a visão de um Deus soberano, que está no controle da historia e da vida dos homens. Nossa esperança diante dos sofrimentos e das incertezas da vida, está no Cristo que ressucitou dentros os mortos. Nossas motivações para continuarmos vivendo mesmo quando enfrentamos sofrimentos e tristezas está no Cristo que é Senhor.
Dessa forma tenhamos a certeza que o Cristo que confortou os corações dos discipulos também é o mesmo que nos consola e que dá sentido ao nosso sofrimento. Só encontramos respostas para as tragedias que enfrentamos
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